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Veja repercussão no Brasil da desistência de Biden e indicação de Kamala Harris nas eleições dos EUA

Vice-presidente é uma das favoritas para substituir o democrata contra Donald Trump; se eleita, será a primeira presidente mulher e negra do país

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Na imagem, o presidente da República durante reunião ampliada com o homólogo norte-americano, Joe Biden na Casa Branca, em Washington (EUA). Fevereiro de 2023 | Reprodução Ricardo Stuckert//Planalto
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Desde o anúncio de desistência do presidente norte-americano Joe Biden (Democratas) à reeleição em 2024, ministros do governo Lula e políticos brasileiros têm reagido à decisão. Dentre os principais temas destacados, lideranças relembraram que, caso seja escolhida pelo partido e venha a vencer a disputa, Kamala Harris será a primeira presidente mulher e negra do país.

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Para a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, Harris pode derrotar a “extrema direita” em “nível mundial”. “Pode ser a candidata a desempenhar esse importante papel”, publicou em seu perfil no X (antigo Twitter). Mesmo ponto destacado por Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial: “poderia inspirar e impulsionar o Brasil a seguir um caminho semelhante”.

Como dito pelas ministras de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as “eleições nos EUA sempre têm um impacto global, refletindo diretamente no Brasil e em outros países”. “A decisão do presidente Biden de não se candidatar à reeleição é um marco significativo na política americana, especialmente neste momento histórico de confrontar o extremismo”, continuou Anielle. Ponto também defendido por Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário): “grande decisão”.

À CNN, o assessor para assuntos internacionais da Presidência da República e ex-chanceler, Celso Amorim, disse que a vice-presidente dos Estados Unidos é a substituta natural e a melhor escolha a ser feita para não “esfacelar” o Partido Democrata. “Com esses últimos acontecimentos, a pressão era muito forte dentro do partido, dos próprios democratas, com risco de retirada de contribuições. Nestas circunstâncias, a Kamala é a melhor”, pontuou.

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Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) destacaram em redes sociais o que chamaram de “grandeza política” de Biden. Tebet considerou que, ao desistir do pleito, ele compreendeu “que os democratas precisam de um fato novo para enfrentar o conservadorismo extremista que ameaça o mundo”. Já Costa Filho, elogiou a liderança democrata: “vai entrar para a história como um político honrado, que colocou os interesses do país acima dos seus próprios”.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que a decisão “reabre eleição nos EUA” e que “realizações do governo dele [de Joe Biden] serão lembradas”, como “pleno emprego, crescimento econômico e defesa do meio ambiente”. Assim como Jorge Messias (Advocacia-geral da União), que apontou “seu compromisso com a diversidade e a inclusão” ao nomear “diversos juízes afro-americanos”.

Como todos os citados, também via X, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou que o gesto do presidente norte-americano “entrará para a história dos Estados Unidos”. Já Marcelo Freixo, presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), afirmou que a decisão de Joe Biden “carrega um importante simbolismo: nenhum projeto pessoal pode estar acima da construção de uma maioria eleitoral que preserve a democracia”.

Direita

Uma estratégia dos Republicanos que “colou” e foi uma das responsáveis pelo anúncio de domingo foi o de contestar a idade hábil para se governar. Biden, que tem 81 anos, foi “pintado” inclusive de senil e sofreu uma série de ataques hetaristas. A mesma estratégia é executada no Brasil. Onde aliados ao clã Bolsonaro dizem que Lula, aos 78 anos, não teria idade para seguir no comando do Executivo.

Entretanto, Donald Trump tem a mesma idade do presidente brasileiro.

“Biden está fora! Quando o Biden brasileiro vai sair?!”, questionou Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em suas redes sociais.

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