Suspeitos de pedofilia são presos no DF e SP; um deles era procurado pela Interpol
Um dos acusados dava catequese em uma igreja católica em Brasília, enquanto o outro estava foragido da polícia
Dois homens foram presos, em Brasília e em São Paulo, suspeitos de abusar sexualmente de crianças. O homem acusado no Distrito Federal estava na lista da Interpol, uma organização internacional de polícia criminal.
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O suspeito é acusado de abusar de crianças com idades entre 4 e 11 anos, com quem tinha contato quando dava catequese em uma igreja católica no Distrito Federal. A violência só parava quando as vítimas entravam na adolescência.
Para cometer os crimes, o homem organizava jogos de futebol para os meninos da região e depois os convidava para jogar videogame em casa. O abuso acontecia enquanto a esposa trabalhava.
O acusado, José Antônio Silva, agiu por pelo menos 20 anos e foi denunciado pelo sobrinho, que também foi abusado quando criança, quando percebeu que o tio tentava se aproximar do filho dele.
Quando a polícia tentou prendê-lo, com mandado de prisão temporária, o homem não estava nos locais indicados. Ao longo da investigação, José teve auxílio de familiares e teria fugido para o Paraguai, na região de Foz do Iguaçu.
Segundo o delegado do caso, o homem só foi encontrado após uma denúncia feita pelo 197, de que estaria internado em um hospital, em estado grave, e que seria submetido a um procedimento de constatação de morte cerebral. Ele foi condenado a 172 anos e 9 meses de reclusão por 14 crimes.
Condenado por pornografia infantil é preso em SP
Outro caso relacionado a pedofilia foi registrado em São Paulo. O criminoso foi preso em um estabelecimento comercial na zona norte da capital paulista e é acusado de armazenar e vender pornografia infantil. Ele estava foragido e tem outros crimes registrados na polícia.
Além da pena de mais de 4 anos e multa pela condenação, o suspeito Ulisses Junqueira, de 54 anos, também é alvo de inquéritos nas Delegacias de Defesa da Mulher nas zonas norte e sul da cidade.
No momento da prisão, não foi encontrado nenhum material com o suspeito. Ele alega inocência e diz que o conteúdo de pornografia infantil estaria com ele porque trabalha com informática. A polícia continua investigando o crime.