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Polícia

Suspeito de matar ex-jogador da Seleção Brasileira de Vôlei se entrega à polícia

Idirley Alves Pacheco, de 43 anos, assumiu a autoria do crime em depoimento

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Everton Fagundes Pereira da Conceição | Foto: Reprodução
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O homem acusado de matar Everton Fagundes Pereira da Conceição, ex jogador da Seleção Brasileira de Vôlei, se entrou à polícia de Cuiabá nesta segunda-feira. Em depoimento na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, Idirley Alves Pacheco, de 43 anos, assumiu a autoria do crime.

O delegado Caio Fernando Álvares Albuquerque, titular da Delegacia de Homicídios (DHPP), disse que as investigações estão agora concentradas em esclarecer a motivação do crime. O homicídio ocorreu na noite da última quinta-feira (10), no Bairro Paiaguás, em Cuiabá.

“Nosso trabalho inicial foi identificar o autor, o que já está comprovado com base nas evidências. Agora, queremos entender o que levou a esse crime, qual foi o real motivo”, afirmou o delegado.

Segundo o relato da principal testemunha — a ex-esposa do suspeito — Everton foi convidado a dirigir a caminhonete Amarok sob a justificativa de que o veículo precisava ser escondido devido a débitos.

Durante o trajeto, Idirley desceu da caminhonete para, segundo ele, entregar roupas à filha pequena, que estava no carro da ex-esposa. Em seguida, retornou ao veículo, mas entrou no banco traseiro. “É uma posição mais fácil para render alguém. Em seguida, os disparos foram efetuados”, explicou Caio.

A vítima foi atingida pelas costas e perdeu o controle da direção, colidindo o veículo. Câmeras de segurança registraram o momento em que o suspeito foge logo após o acidente.

A ex-esposa do autor do crime prestou depoimento detalhado e revelou já ter registrado uma medida protetiva contra Idirley no dia 3 de julho. “Há uma demonstração clara de comportamento violento anterior. Estamos apurando se existe relação entre esse histórico de violência doméstica e o homicídio”, acrescentou o delegado.

A prisão preventiva do suspeito foi decretada ainda no fim de semana. “Temos uma testemunha ocular, imagens, depoimentos e elementos suficientes para apontar a autoria. Agora, o foco é esclarecer todas as circunstâncias que levaram ao crime”, finalizou o delegado.

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