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Polícia

Dirigentes de empresa suspeita de ter ligação com o PCC vão responder a crimes em liberdade

Representantes da Transwolff são acusados de extorsão, lavagem de dinheiro e outras irregularidades

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Os dirigentes da empresa de ônibus Transwolff, de São Paulo, vão responder em liberdade pelas acusações de lavagem de dinheiro, apropriação indébita, extorsão e organização criminosa. A suspeita é que a empresa tenha ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Os diretores estão presos em Presidente Venceslau, no interior, e podem sair a qualquer momento após o habeas corpus ser concedido pela Justiça paulista na terça-feira (04).

O pedido foi solicitado para Luiz Carlos Efigênio Pacheco, dono da empresa e conhecido como “Pandora”, e Robson Flares Lopes Ponte, dirigentes da Transwolff. A empresa presta serviços de transporte à prefeitura de São Paulo, na zona sul da capital.

Segundo o Tribunal de Justiça paulista, os autos estão sob segredo e, por isso, não foram passadas mais informações do processo. O Ministério Público afirmou que vai recorrer da decisão.

Relembre o caso

Além dos dois, outros oito dirigentes da empresa de ônibus se tornaram réus na Justiça. Mais 19 da UPBus, que atua na zona leste, também estão implicados após uma operação deflagrada em abril.

Na época, foram 52 mandados de busca, apreensão e prisão cumpridos na capital e região metropolitana, além de cidades no interior. Na casa do dono da Transwolff foi encontrado armamento pesado.

A defesa do acusado diz que ele não tem envolvimento com o crime organizado e tudo o que a empresa apresentou à prefeitura até o momento é lícito e passou pelo crivo da Receita Federal.

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