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Polícia

Sobe para 38 o número de mortos em operação da PM após assassinato de policial da Rota

Últimos óbitos aconteceram na segunda-feira (26) durante ronda em São Vicente; entidades denunciam irregularidades na abordagem

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Subiu para 38 o número de suspeitos mortos na Operação Verão da Polícia Militar (PM), realizada na Baixada Santista, no litoral de São Paulo. A ação foi iniciada no início de fevereiro, logo depois do assassinato do policial da Rota Samuel Wesley Cosmo. Ele fazia um patrulhamento em Santos quando foi atingido por criminosos armados.

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Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os últimos óbitos ocorreram na segunda-feira (26). Na data, as equipes faziam patrulhamento no bairro Jardim Rio Branco, em São Vicente, quando foram surpreendidos por suspeitos armados, que atiraram contra os agentes. Houve um intenso confronto e os suspeitos acabaram atingidos. Dois homens, de 18 e 31 anos, e dois adolescentes, de 17, não resistiram.

"A polícia apreendeu dois revólveres e uma pistola com várias munições deflagradas, além de porções de maconha, crack e cocaína, celulares e dinheiro. O caso foi registrado como tráfico de drogas, posse ou porte ilegal de arma de fogo, resistência e morte decorrente de intervenção policial na Delegacia sede de São Vicente", informou a SSP.

O número de mortes na Operação Verão na Baixada Santista é o maior desde a Operação Escudo, que foi realizada no Litoral Sul paulista entre julho e setembro de 2023 e deixou 28 mortos durante a primeira fase. Com isso, a ação policial já é considerada uma das mais letais do estado desde o massacre do Carandiru, que deixou 111 mortos em 1992.

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Nesta semana, organizações de segurança pública e defesa dos direitos humanos entregaram ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) um relatório que aponta diversas irregularidades na Operação Verão. No documento, as entidades expõem casos de execuções, abordagens violentas e invasão de domicílios por policiais.

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