Segurança reforçada reduz crimes na região da 25 de Março em São Paulo

A menos de um mês do Natal, a movimentação nos centros comerciais da maior cidade do país é intensa. Nessa época, o consumidor vira um alvo fácil para criminosos, por isso é preciso redobrar os cuidados ao fazer as compras de fim de ano.

A insegurança é inimiga dos bons negócios. E os 3.800 lojistas da região da Rua 25 de Março, no centro de São Paulo, sabem bem disso. Para enfrentar esse desafio, a associação dos comerciantes da área elaborou um plano de ação.

Entre as medidas adotadas estão os botões de pânico, que alertam uma central em caso de ocorrência, e a instalação de novas câmeras de segurança. A estratégia foi integrar esses equipamentos às centrais de monitoramento da prefeitura e do governo do estado de São Paulo.

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"A gente teve uma queda de quase 40% em 2024. E, de acordo com uma pesquisa que nós fizemos, o cliente deixou de vir na 25 devido à insegurança. Fizemos uma mobilização para ver como poderíamos melhorar esse espaço e fornecer mais segurança para eles", afirma Cláudia Urias, diretora executiva da Univinco.

Entre janeiro e outubro, o número de roubos e furtos caiu quase 60% em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram instalados 40 novos pontos de gravação. Além disso, a fiscalização agiu para reduzir a presença de ambulantes sem licença, o que abriu espaço nas calçadas e facilitou o trabalho da polícia.

Na comparação com outros centros comerciais de rua da capital paulista, onde também houve redução nos índices de criminalidade, nenhum apresentou uma queda tão expressiva quanto a da 25 de Março. Em contrapartida, na Rua do Brás, importante polo de comércio atacadista, a violência aumentou 3,29%, contrariando a tendência de queda.