Polícia

Quatro meses após caso de bolo envenenado em SP, familiares falam sobre episódio de violência

Polícia investiga duplo homicídio de mãe e filha mortas após comerem doce contaminado; suspeitos seriam parentes com dívida de R$ 25 mil

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Quatro meses após a morte de Ana Maria, de 52 anos, e da filha Larissa, de 21, vítimas de envenenamento por um pedaço de bolo de aniversário, o caso segue sem solução. A Polícia Civil de São Paulo investiga o episódio como duplo homicídio.

Em entrevista exclusiva ao jornalismo do SBT, Maria Eduarda, outra filha de Ana Maria, contou que ficou surpresa com o caso e que, no início, não imaginou a possibilidade de envenenamento. A sobrinha dela, de 16 anos, também comeu o bolo, mas disse não ter passado mal por ter ingerido apenas uma colherada.

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O doce era de uma festa em família. Ana Maria, que estava doente, não compareceu à celebração, mas a filha Larissa levou um pedaço para casa. No dia seguinte, o marido de uma prima da jovem entregou o bolo na residência das vítimas, na zona sudeste da capital. Ele é apontado como principal suspeito.

De acordo com os relatos, Ana Maria comeu o doce no fim da tarde e logo passou mal, com convulsões, tontura e dormência nas pernas. Ela foi internada no Hospital de Heliópolis.

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Sem saber do que havia acontecido com a mãe, Larissa comeu uma fatia no dia seguinte e também passou mal. A jovem morreu em casa antes da chegada do socorro, e Ana Maria resistiu por mais de um mês, mas não sobreviveu.

Exames toxicológicos confirmaram a presença de um inseticida doméstico no organismo das vítimas. As principais suspeitas recaem sobre a sobrinha de Ana Maria e o marido dela, que tinham uma dívida de R$ 25 mil com a vítima. A polícia encontrou no celular da sobrinha pesquisas sobre o veneno usado no crime.

Até agora, ninguém foi preso. Familiares cobram respostas e justiça para o caso, que chocou a cidade de São Paulo.

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