Polícia

Professor universitário é acusado de abusar sexualmente de alunas entre 2013 e 2025

Vítimas relataram que eram sedadas e agredidas durante os crimes; mulheres têm depoimentos semelhantes

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A Polícia Civil investiga o advogado e professor universitário Conrado Paulino da Rosa por suspeita de abusos sexuais cometidos contra seis alunas entre os anos de 2013 e 2025, no Rio Grande do Sul. Os relatos das vítimas indicam que os crimes teriam ocorrido mediante uso de medicação para sedação, seguidos de agressões durante as relações sexuais e violência psicológica.

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Segundo informações obtidas pela produção do SBT, os depoimentos das mulheres apresentam semelhanças significativas, apesar de elas não se conhecerem até poucos dias atrás. A advogada Gabriela Souza, que representa as vítimas, afirma que o comportamento do investigado era padronizado: ele se aproximava de forma sedutora e, posteriormente, adotava atitudes violentas.

Professor foi desligado em caráter administrativo

A Fundação Escola Superior do Ministério Público divulgou nota informando que Conrado Paulino da Rosa não integra mais o corpo docente da instituição. O desligamento foi decidido em caráter administrativo, sem juízo antecipado sobre eventuais responsabilidades relacionadas aos fatos externos. A nota reforça que a escola é contrária a qualquer forma de violência, especialmente contra mulheres.

A Polícia Civil já identificou todas as vítimas e segue com as investigações. Por se tratarem de supostos crimes sexuais, detalhes da apuração não foram divulgados.

Acusado publica nota nas redes

A equipe de reportagem procurou o advogado de Conrado, que ainda não se manifestou. O próprio investigado publicou uma nota nas redes sociais, afirmando: “Confio que, com a apuração completa, após a minha oitiva e de minhas testemunhas, e a análise da documentação que será apresentada, a verdade dos fatos se sobressairá.” Ele acrescentou que “investigação não equivale a condenação” e disse repudiar “qualquer forma de violência contra a mulher”.

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