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Polícia prende terceiro suspeito de envolvimento em morte de advogado no Rio

Testemunhas contaram à polícia que a vítima se preparava para entrar no ramo de apostas de cassino on-line

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Três suspeitos de participar da morte do advogado Rodrigo Crespo, no centro do Rio de Janeiro, já estão presos. Dois deles se entregaram nesta terça-feira. Testemunhas contaram à polícia que a vítima se preparava para entrar no ramo de apostas de cassino on-line.

O cabo da PM Leandro Machado da Silva se entregou na delegacia de homicídios. Foi ele quem alugou um dos carros usados na execução do advogado Rodrigo Marinho Crespo, morto com 18 tiros na semana passada. Leandro diz que é inocente e que não tem medo de ser executado.

Os policiais já haviam prendido Cezar Daniel de Souza, outro suspeito de envolvimento no crime. Segundo as investigações, ele e Eduardo Sobreira Moraes, que também se entregou à polícia durante a tarde, monitoraram a rotina da vítima nos dias que antecederam o assassinato, usando o carro locado por Leandro.

O GPS do carro também indicou, logo após o assassinato, Cezar e Eduardo seguiram em um Gol branco até um condomínio, na Barra da Tijuca, para encontrar o advogado criminalista Pablo Soares de Andrade, que tem milicianos como clientes.

Com essas prisões, a polícia espera desvendar quem foi o mandante do crime. Testemunhas revelaram que o advogado pretendia investir no mercado de apostas pela internet, o que pode ter provocado a ira de contraventores ligados ao jogo do bicho.

Em depoimento, a namorada de Rodrigo informou que ele havia encontrado pessoas para investir financeiramente no novo negócio dele, e que estava advogando para clientes vinculados com jogos de cassino online.

Também em depoimento, o dono da locadora do carro contou que Leandro foi apresentado a ele por Vinicius Drummond, filho do bicheiro Luizinho Drummond.

A defesa de Leandro diz que o PM apenas sublocou o veículo, e também nega qualquer envolvimento com o Vinicius Drummond.

Já a defesa de Cezar confirma que ele estava com Eduardo no dia do crime. "Ele diz que conhece o Eduardo e que utilizou de fato uma viatura de aplicativo que era conduzida pelo Eduardo", afirma o advogado Manoel de Jesus Soares.

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