Polícia Militar do DF conclui investigação de suspeita de explosivo em mala deixada perto da Câmara
Na noite da última quarta-feira (13), um atentado com explosões foi registrado na Praça dos Três Poderes, em Brasília
Guilherme Resck
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) concluiu, na manhã desta sexta-feira (15), que não havia nenhum explosivo em uma mala deixada perto da Câmara dos Deputados, em Brasília. A corporação tinha começado uma investigação, mais cedo, neste feriado da Proclamação da República, após a mala ser encontrada.
A chamada Operação Petardo, como é denominado o procedimento padrão para ocorrências de suspeita de artefato explosivo, chegou a ser instaurada.
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Na noite da última quarta-feira (13), um atentado com explosões foi registrado na Praça dos Três Poderes. Um homem, identificado como Francisco Wanderley Luiz, detonou explosivos próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF) e se matou com um deles.
O caso é investigado pela Polícia Federal (PF). O relator no Supremo Tribunal Federal (STF) é o ministro Alexandre de Moraes. A PF acredita que o ataque foi planejado, com indícios de motivação política.
O autor das explosões tinha 59 anos e era chaveiro em Rio do Sul, cidade com 72 mil habitantes em Santa Catarina. Em 2020, ele se candidatou a vereador sob o nome "Tiu França", mas obteve apenas 98 votos e não foi eleito. Ele disputou a eleição pelo Partido Liberal (PL), o mesmo do ex-presidente Jair Bolsonaro.