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Polícia identifica suspeito de deixar bilhete racista a estudante

Crime foi registrado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul; autor de ataque mora no mesmo andar da vítima

Polícia identifica suspeito de deixar bilhete racista a estudante
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A polícia identificou o principal suspeito de deixar um bilhete racista a um estudante africano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O criminoso também é aluno da universidade e mora no mesmo andar da vítima, mas não teve o nome ou foto divulgados.

Ameaças e inscrições nazistas estavam escritas no papel. Apologia ao nazismo, por meio de praticar, induzir ou incitar discriminação, dá pena de 1 a 3 anos de prisão e multa. A pena pode ser de 2 a 5 anos de cadeia caso o crime seja cometido em meios de comunicação e publicações.

Papel com número do quarto da vítima

O bilhete foi deixado no painel de recados disposto no condomínio de casas oferecido aos cerca de 580 alunos da UFRGS. O papel tinha o número do quarto do aluno e que era preciso “exterminar os invasores africanos”.

O estudante, vítima do racista é do Benin, tem 30 anos e cursa matemática. A Polícia Civil investiga o caso, tratado como apologia ao nazismo e preconceito por etnia, enquadrado na Lei do Racismo. + Família denuncia racismo de vendedor de loja contra menino

Outros ataques

O criminoso já teve conflitos com a vítima e outros colegas do mesmo andar, com o mesmo teor. Para a polícia, o bilhete “agravou” a situação, além desta ter sido a primeira ocorrência registrada. Pelo risco de sofrer novos ataques, o aluno foi transferido para outra opção de moradia oferecida pela universidade.

Apesar dos ataques e do bilhete, a polícia considera que o criminoso não tem “nenhum dos requisitos” para apresentar a prisão preventiva do racista, considerando que esta só será realizada com “fato novo”, como nova ameaça, intimidação, destruição de provas ou interferência no trabalho da polícia.

Em nota, a UFRGS disse que repudia práticas discriminatórias e quando soube da mensagem racista, os órgãos internos da universidade levaram o caso à Polícia Federal e, depois, à Polícia Civil.

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