Polícia encontra arsenal de armas de guerra no Paraná e confronto deixa 6 criminosos mortos
A quadrilha era especializada em roubos a bancos e carros-fortes, atuando em crimes violentos contra o patrimônio
Lara Lazzarini
Uma operação conjunta entre as polícias Civil e Militar do Paraná desarticulou uma quadrilha especializada em crimes violentos contra o patrimônio, como roubos a bancos e carros-fortes nesta sexta-feira (17). A ação ocorreu em uma chácara na região de Ponta Grossa, onde o grupo criminoso se preparava para executar um roubo. Os detalhes sobre o alvo dos criminosos não foram divulgados.
+ Polícia Rodoviária apreende 1 milhão de maços de cigarros contrabandeados em Sorocaba (SP)
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, os policiais foram recebidos a tiros. Houve confronto, que durou oito minutos. Seis criminosos foram mortos.
Na chácara, a polícia encontrou um vasto arsenal, incluindo sete fuzis de calibres 5.56 e 7.62, uma metralhadora .50, uma pistola .45, munições, 36 carregadores de fuzil, coletes e placas balísticas, além de explosivos. Também foram apreendidos um veículo blindado clonado e placas de automóveis.
+ Explosão em estação de tratamento de esgoto em cidade de Minas Gerais deixa um morto
As investigações começaram em dezembro de 2024, quando a polícia identificou movimentações suspeitas que indicavam o planejamento de um roubo de grande impacto - contra banco ou carros-fortes. Investigadores passaram a monitorar a localização dos suspeitos, e identificaram o esconderijo do grupo.
O secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, ressaltou a importância do trabalho conjunto entre as polícias.
“Esse é um exemplo claro de como o trabalho das nossas forças pode impedir crimes de grande impacto e proteger a população paranaense. As polícias do Paraná estão comprometidas em combater o crime organizado com inteligência e eficiência”, afirmou.
+ Rondônia: Pelo menos oito pessoas morreram no 3º dia de violência envolvendo facção criminosa
O delegado-geral da Polícia Civil, Silvio Jacob Rockembach, ressaltou que a cooperação entre as instituições reforça a capacidade de enfrentar o crime organizado de forma precisa e eficaz.
