Polícia encontra 2ª casa usada no assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes
Dono de outra residência, usada como "quartel-general" por criminosos, se entregou no domingo (21); ele nega envolvimento
Primeiro Impacto
A investigação sobre a execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes tem novos desdobramentos. A polícia encontrou uma segunda casa usada pelos criminosos em Mongaguá, litoral de São Paulo.
A polícia não divulgou detalhes, informou apenas que a perícia está sendo realizada no local, com coleta de material biológico.
O proprietário da primeira casa, na Praia Grande, onde o crime ocorreu, se entregou à polícia, no final de semana. A casa foi usada como "quartel-general" dos criminosos. William Silva Marques se entregou às autoridades no domingo (21).
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Segundo o advogado do dono da residência, seu cliente "não possui qualquer relação com esse lamentável crime", afirmando também que ele se apresentou voluntariamente à polícia.
William Silva Marques é o quarto preso suspeito de envolvimento no crime:
- Dahesly Oliveira Pires, que teria pegado um dos fuzis usados no crime, em Praia Grande (SP), e levado para a Grande São Paulo;
- Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como "Fofão", que teria ajudado na fuga dos assassinos;
- Rafael Marcell Dias Simões, o "Jaguar". A SSP não detalhou qual foi a participação do suspeito na execução.
- William Silva Marques, dono do imóvel que serviu como centro de comando dos criminosos que executaram o ex-delegado.
Outros três suspeitos de participação no crime, que já foram identificados, seguem foragidos: Luiz Antonio Rodrigues de Miranda, Felipe Avelino da Silva e Flávio Henrique Ferreira de Souza.
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