Polícia do RJ desmonta quadrilha que fraudou R$ 114 mil em aplicativo de corrida
Operação Rota Falsa investiga quadrilha que usava contas falsas de motoristas e passageiros para explorar falha no sistema de pagamentos via PIX

SBT News
Daniela Dutra
A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou nesta quarta-feira (13) a Operação Rota Falsa, contra uma rede criminosa acusada de fraudar o aplicativo de transporte Uber. Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em cinco endereços ligados a investigados por causar um prejuízo de R$ 114 mil à plataforma.
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Segundo as investigações, o grupo explorava vulnerabilidades no sistema de pagamentos via PIX do aplicativo. Usando contas fraudulentas tanto de motoristas quanto de passageiros, os criminosos realizavam corridas com múltiplas paradas. Ao final das viagens, a Uber pagava integralmente o motorista, incluindo valores extras das paradas, mas o montante permanecia em aberto na conta do passageiro. A conta era então abandonada e tornada inativa, sem que o valor fosse pago.
A polícia apurou que os suspeitos abriram 480 contas em nomes de falsos motoristas e usuários — 478 delas criadas no endereço residencial de um dos investigados. Além disso, a maioria das contas bancárias cadastradas estava ligada a outra integrante do grupo.
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A polícia tenta identificar e responsabilizar todos os envolvidos, além de recuperar os valores desviados.
Em nota, a Uber afirmou que seus mecanismos antifraude detectaram as irregularidades e que a própria empresa denunciou o caso às autoridades. A companhia informou ainda que está adotando novos processos e tecnologias para evitar fraudes na plataforma.