Polícia

Polícia Civil do DF investiga quadrilha que se passava por facção e usava fotos de armas para extorsões

Segundo o inquérito, vítimas eram abordadas por aplicativos de mensagens e submetidas a forte intimidação psicológica

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Investigadores analisaram extratos bancários e rastros financeiros que apontaram uma movimentação superior a R$ 2,65 milhões | Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 5ª Delegacia de Polícia, deflagrou uma operação nesta quarta-feira (6) contra uma organização criminosa especializada em extorsões praticadas por aplicativos de mensagens. As ações ocorrem simultaneamente em seis municípios do Rio Grande do Sul (Osório, Sapucaí do Sul, Arroio do Sal, Tramandaí, Torres e Esteio) e em um município de Santa Catarina.

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A investigação começou em 29 de janeiro de 2024, após uma pessoa procurar a delegacia relatando ter sido ameaçada por criminosos que se passavam por integrantes de facção. Segundo o inquérito, as vítimas eram abordadas por mensagens instantâneas e submetidas a forte intimidação psicológica, com o envio de fotos de armas e ameaças diretas a familiares.

Com medo, a vítima que originou o caso chegou a fazer duas transferências que somaram R$ 1 mil. Para reforçar o clima de terror, os criminosos chegavam a expor dados pessoais das vítimas, demonstrando que sabiam quem eram e onde moravam.

Esquema movimentou mais de R$ 2,6 milhões

No avançar das investigações, a PCDF identificou que o golpe não era isolado. Com autorização judicial, os investigadores analisaram extratos bancários e rastros financeiros que apontaram uma movimentação superior a R$ 2,65 milhões.

Os valores circulavam por contas de terceiros, parentes e pessoas próximas ao grupo, em uma estratégia para dificultar o rastreamento, método conhecido como layering, etapa típica da lavagem de dinheiro.

Até o momento, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, referente ao principal articulador do esquema, que já era investigado por roubo e homicídio, além de ter rompido a tornozeleira eletrônica em 2023. Uma segunda investigada está foragida.

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