Homem que fez ameaças a Trump e tentou ação na Embaixada dos EUA é alvo da Polícia Civil do DF
Segundo investigação, suspeito teria enviado e-mails descrevendo ataques contra o presidente norte-americano e à primeira-dama Melania Trump


Gabriela Tunes
Kenzô Machida
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), deflagrou, nesta quinta-feira (6), a operação Sentinel. O alvo é Thiago de Carvalho, de 33 anos. Ele é investigado por extremismo violento com motivação ideológica e racista depois de uma série de mensagens com conteúdo de ódio e ameaças contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Segundo a PCDF, o homem teria enviado e-mails com ameaças diretas a Trump e à primeira dama norte-americana, Melania Trump. No texto, ele dizia que iria atirar contra o casal durante a próxima aparição pública das duas autoridades.

No dia seguinte ao envio dessas mensagens, o agressor se deslocou até a Embaixada dos EUA em Brasília carregando uma mala, mas foi impedido de entrar no local pelas equipes de segurança do local.
Material a que o SBT teve acesso mostra que Thiago era procurado pela polícia de Marlborough, no estado de Massachusetts, por suspeita de ter praticado um ataque violento. Documento também cita mandado de prisão em aberto contra ele. "Ele é conhecido por visitar bibliotecas da região para possivelmente acessar internet. Ele pode estar usando peruca para disfarçar aparência", diz.
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O homem é morador de Goiânia e teria se hospedado em Brasília para fazer as ameaças. Na casa dele, foram encontrados desenhos na parede com referências extremistas.




Como parte das investigações, a Policia Civil também cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do homem para coletar provas, identificar conexões com outros grupos extremistas e prevenir a ocorrência de atos violentos na capital federal.
A operação contou com apoio do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do Ministério Público do Distrito Federal (NED/MPDFT), da Polícia Civil de Goiás (PCGO) e do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça.
A PCDF afirmou que as medidas visam garantir a segurança da população do Distrito Federal e impedir a propagação de discursos de ódio que ameacem a paz social.









