PM suspeito de atentado contra bicheiro no Rio se entrega à polícia
Vinícius Drummond foi alvo de ataque dentro de Porsche, na Barra da Tijuca
Cadu Guarieiro
O policial militar Luiz César da Cunha, suspeito de participar do atentado contra o contraventor Vinícius Drummond, apresentou-se à Polícia Civil nesta segunda-feira (21). O militar, lotado no Batalhão de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, se entregou à 22ª Delegacia de Polícia na Penha, zona norte do Rio, e, em seguida, foi encaminhado à Delegacia de Homicídios da Capital.
Durante todo o interrogatório, o suspeito ficou em silêncio. No fim da tarde, ele foi encaminhado à Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
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A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que foi comunicada sobre a apresentação do agente à Polícia Civil e que, além de ser lavrado um Registro Policial Militar, a Corregedoria irá solicitar o compartilhamento das provas levantadas no inquérito da Delegacia de Homicídios da Capital.
A corporação afirmou que Luiz César irá responder a um processo administrativo disciplinar que irá avaliar a condição do agente permanecer nos quadros da Polícia Militar.
Ainda em nota, a instituição reiterou que "não compactua com cometimento de excessos e crimes realizados por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos."
Ataque
No sábado (19), o ex-policial militar Deivyd Bruno Nogueira Vieira, conhecido como Piloto, foi preso em Nova Iguaçu, também na Baixada Fluminense, durante uma operação para localizar os envolvidos no crime. Rafael Ferreira, o "Cachoeira", e Adriano Carvalho, são considerados foragidos.
O bicheiro Vinícius Drummond foi vítima de um ataque a tiros no dia 11 deste mês, na avenida das Américas, uma das mais movimentadas da Barra da Tijuca. Ele estava em um carro modelo Porsche no momento do atentado. O contraventor foi levado às pressas ao Hospital Barra D'or, atendido na emergência e recebeu alta em seguida
O carro utilizado na tentativa de execução foi encontrado na rua Mário Larrúbia, em Guaratiba, também zona oeste, a cerca de 35 quilômetros do local do crime, poucas horas depois.
