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Polícia

Ex-PM suspeito de participação em atentado contra bicheiro é preso no Rio

Outros três envolvidos, entre eles um policial militar da ativa, continuam foragidos

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A Polícia do Rio de Janeiro prendeu, na manhã deste sábado (19), um ex-policial militar suspeito de envolvimento no atentado contra o bicheiro Vinícius Drummond, no dia 11 de julho, em uma das principais avenidas da Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense. Deivyd Bruno Nogueira Vieira, conhecido como "piloto", já havia sido expulso da corporação no ano passado, por receptação de veículo roubado e tráfico de drogas.

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Mandados de prisão também foram expedidos contra outros três suspeitos de envolvimento na tentativa de homicídio: o policial militar da ativa Luís César da Cunha, além de Rafael Ferreira Silva, conhecido como "Cachoeira", e Adriano Carvalho de Araújo. Um vídeo que faz parte do inquérito mostra os suspeitos reunidos em um bar, horas antes do ataque. Eles seguem foragidos.

O atentado

Câmeras de segurança registraram toda a ação dos criminosos. O bicheiro, que dirigia um carro de luxo e era acompanhado pelos seguranças em outro veículo, aparece sendo seguido pelo bando ao sair de um shopping na região. Ao parar em engarrafamento, os dois carros são cercados e alvejados diversas vezes. O carro de Vinícius Drummond chegou a ser atingido por mais de trinta tiros de fuzil, mas, como era blindado, o contraventor teve apenas ferimentos leves.

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A ação gerou pânico em motoristas que passavam pelo local. Muitos chegaram a subir no acostamento e até a abandonar os carros. Após o atentado, os criminosos sequestraram uma motorista. Ela foi obrigada a levar os bandidos até Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Quem é Vinícius Drummond?

Alvo de investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Vinícius Drummond já foi vice-presidente da escola de samba Imperatriz Leopoldinense e é apontado como chefe de uma quadrilha especializada no furto de petróleo de dutos subterrâneos da Petrobras.

O bicheiro também é citado nas investigações de outro crime: o assassinato do advogado Marinho Crespo, executado no início do ano passado no centro do Rio. A vítima foi atingida na calçada por mais de vinte disparos. Crespo estava investindo em empresas ligadas ao mercado de jogos online e teria sido visto como uma ameaça à contravenção.

O que chama a atenção da polícia é que dois suspeitos do atentado contra o bicheiro também estariam envolvidos na execução de Rodrigo Crespo, de acordo com a polícia.

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