PF prende homem que fraudou biometria eleitoral para cadastrar quatro identidades em Alagoas
Investigação descobriu que dados biométricos eram parecidos, mas notou diferenças nas documentações; crime tem pena que pode chegar a cinco anos
Felipe Moraes
A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta quinta-feira (14), um homem suspeito de fraudar biometria para cadastrar quatro identidades diferentes no registro junto à Justiça Eleitoral em Alagoas.
+ "Não estamos inventando nada", diz senador ao defender manutenção de reeleição para o Legislativo
A operação policial de hoje, batizada de Mimetista, finalizou a investigação com a prisão preventiva do investigado e mandado de busca e apreensão contra ele.
A apuração começou após a Justiça Eleitoral identificar semelhanças nos dados biométricos de quatro pessoas, mas diferenças nas documentações apresentadas para obtenção de registro eleitoral. A PF, então, instaurou inquérito para investigar o caso.
+ TSE inaugura centro para combater fake news e discurso de ódio
Após perícia papiloscópica — identificação por meio de impressões digitais —, a PF confirmou que a biometria cadastrada nos registros é de uma mesma pessoa.
A inscrição fraudulenta de eleitor é crime previsto no Código Eleitoral e tem pena que pode chegar a cinco anos de reclusão.