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Polícia

“Patricinhas do Tigrinho”: Influenciadoras se beneficiavam de programas sociais

Trio de Luziânia (GO) é investigado por estelionato, lavagem de dinheiro e outros crimes; mulheres “iludiam” seguidores

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A Polícia Civil de Goiás deflagrou a operação "Garras Virtuais" para investigar crimes de estelionato, exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro envolvendo três influenciadoras digitais de Luziânia (GO), no entorno do Distrito Federal. A ação foi conduzida pelo Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (GEPATRI) e também abrangeu as cidades de São Paulo e Cristalina.

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As investigadas, com idades de 24, 25 e 31 anos, são conhecidas nas redes sociais por ostentar uma vida de luxo, com viagens internacionais, roupas de grife e carros importados. Contudo, as investigações apontam que, além de promoverem jogos de azar ilegais, como o “Jogo do Tigrinho”, as suspeitas também fraudavam dados para acessar benefícios sociais como Bolsa Família e Auxílio Brasil.

Entre os crimes atribuídos às influenciadoras estão estelionato, exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro e fraude em programas sociais.

Bloqueios de mais de R$ 9 milhões

Durante a operação, foram bloqueados bens no valor de R$ 7,7 milhões em São José dos Campos (SP), R$ 600 mil em Cristalina e R$ 800 mil em Luziânia.

Segundo a Polícia Civil, a operação “é uma resposta a vários casos de endividamento entre pessoas viciadas em jogos de azar, que frequentemente se encontram em situação financeira precária devido à exploração por parte de interesses ilícitos”.

“A atuação das influencers digitais, promovendo esses jogos, contribui para o agravamento do problema social relacionado ao vício e suas consequências devastadoras”, afirmou a corporação.

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