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Pai de santo e esposa são presos acusados de matar adolescente, bebê e amigo

Acusado seria pai da criança e tentava esconder o caso; polícia investiga abuso contra outras meninas sob pretexto de rituais de purificação

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Polícia encontra corpos de vítimas de pai de santo | Polícia Civil RS
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A Polícia Civil encontrou os corpos de Kauany Martins Kosmalski, de 18 anos, do filho dela, Miguel, de dois meses, e do amigo Ariel Silva da Rosa, de 16 anos, em um bueiro em Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O triplo homicídio foi cometido por um pai de santo e a esposa dele, que confessaram o crime. "Foi um crime cruel. As vítimas tinham vínculo com os suspeitos. Kauany teve um relacionamento com o homem e Ariel era amigo dela", afirmou o delegado regional Cristiano Reschke.

+ Golpistas usam maquininhas por aproximação para roubar vítimas na rua; saiba como se proteger O caso começou a ser investigado após o desaparecimento de Kauany e do bebê ser registrado por uma tia da jovem. Durante o interrogatório, o líder religioso admitiu ter participado dos assassinatos. Com a repercussão, moradores incendiaram a casa do casal e acusaram a esposa do suspeito. O major Leandro Bastos, da Polícia Militar, afirma que a corporação recebeu o chamado do incêndio e a comunidade apontava a mulher como cúmplice. A esposa se entregou à polícia e confessou o envolvimento direto. "Ela explicou a dinâmica do crime e confirmou a presença de dois adolescentes na ocultação dos corpos", disse a delegada Marcela Smolenaars. Segundo a investigação, o casal agiu para proteger a imagem do pai de santo na comunidade. "A motivação não foi religiosa. O objetivo era preservar a reputação dele após a descoberta da traição e do filho fora do casamento", explicou o delegado Reschke. A polícia também apura se o homem cometeu abuso contra outras meninas sob o pretexto de rituais de purificação. O casal foi preso e os dois adolescentes foram apreendidos por suspeita de ajudarem a ocultar os corpos. Um deles, padrinho do bebê, é investigado como possível mentor intelectual do crime. A perícia vai indicar se Miguel foi asfixiado ou colocado ainda vivo junto aos outros corpos.

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