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Pai acusa creche de omissão após bebê voltar para casa com marcas de mordida no Rio

Ele afirma que a menina foi mordida e machucada por pelo menos dois colegas e monitora não prestou socorro

Pai acusa creche de omissão após bebê voltar para casa com marcas de mordida no Rio
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Uma família denúncia que um bebê de 1 ano e 4 meses foi para a creche na Rocinha, zona sul do Rio e voltou para casa, na sexta-feira (23), com hematomas e machucados pelo corpo. Eles acusam o local de omissão de socorro.

Tiago dos Santos Angeli Júnior, pai da criança, contou que a Creche Marçal Centro de Estudos, no Centro da comunidade, ligou para a mãe da menina dizendo que o rosto da criança estava arranhado. A mãe da bebê, que está com dengue, pediu para a avó materna buscar a criança na unidade de ensino.

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No local, ao encontrar a menina, a avó se espantou com os machucados, mas levou a criança para casa. Em seguida, a família voltou na creche para questionar o motivo dos hematomas.

A diretora da unidade informou que não sabia o que tinha ocorrido, que era uma monitora que estava cuidando da criança quando o fato aconteceu. A representante, que tem mais duas creches na comunidade, informou apenas que pagaria despesas médicas. Não prestou mais esclarecimentos e nem passou mais detalhes.

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Foi então que o pai voltou à creche para pedir explicações mais concretas. Quando chegou no local, a diretora impediu que ele entrasse na unidade e só informou que a funcionária que estava com a menina havia sido demitida.

Inconformado, Tiago procurou a delegacia para denunciar o fato e após a denúncia, a direção da escola apagou o perfil nas redes sociais.

Na escola, o pai da menina teve acesso a imagens de câmeras de segurança que mostram a bebê em uma cadeirinha sem a monitora quando outras crianças partem para cima da menina. Em uma outra sala está a diretora. Em seguida, a bebê aparece caída no chão e chorando. A cuidadora retorna, não ampara a bebê, mas em seguida volta a deixar a sala de aula.

O pai da criança disse que houve omissão de socorro, já que a criança não foi levada ao médico. As agressões acontecerem às 12h, mas a família só teria sido avisada pouco antes das 15h.

"Foram duas crianças de 3 e 4 anos por displicência dos cuidadores e da diretora. O que mais me revolta é a cuidadora entrar, depois que minha filha foi agredida e ela no chão, chorando, mas a cuidadora não faz nada. Em seguida, ela sai da sala e minha filha volta ser agredida. Ela alega que não escutou o choro, mas o choro de uma criança ainda mais apanhando é bem alto."

Em nota, a dona da creche, Juliana Marçal, se desculpou com a família pelo ocorrido e informou que se solidariza pelo que aconteceu. A dona da escola disse ainda que está "à disposição da justiça e da família" para que tudo "seja solucionado o quanto antes e para prestar todo o apoio necessário com todos os custos necessários".

A Polícia Civil disse que a investigação está em andamento na 11ª DP (Rocinha) e que agentes realizam diligências para esclarecer todos os fatos.

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