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Polícia

Operação mira suspeitos de envolvimento na morte de policial penal no Rio

Henry dos Santos Oliveira foi morto ao abordar um homem que ele acreditava estar portando uma arma de gel; criminosos assaltavam depósito de bebidas

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro faz uma operação, na manhã desta terça-feira (25), para tentar prender os suspeitos de envolvimento na morte de um policial penal, em dezembro do ano passado, na Zona Oeste.

O policial penal Henry dos Santos Oliveira, de 50 anos, foi morto ao abordar um homem que ele acreditava estar portando uma arma de gel. No entanto, o suspeito era um criminoso armado com um fuzil de verdade.

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Segundo as investigações, a quadrilha praticava um roubo a um depósito de bebidas, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Cerca de sete homens estavam fortemente armados, com fuzis e pistolas, e parte deles fazia a vigilância da área.

Henry, que passava pelo local de moto, tentou abordar um dos criminosos que estava parado do lado de fora do estabelecimento, achando que se tratava de uma arma em gel. Ele não teria percebido que o que acontecia ali era um assalto.

Os comparsas saíram do depósito que assaltavam e atiraram várias vezes contra o agente, que morreu no local. Os criminosos ainda roubaram a arma de fogo que estava com Henry, antes de fugir.

Durante a ação criminosa, Nilberto Botelho, de 86 anos, foi vítima de uma bala perdida enquanto fechava o portão de casa, próximo ao local do crime. O idoso foi atingido na coxa dentro de sua garagem, foi encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo o filho de Nilberto, Márcio Ferreira Botelho, o pai tentou avisar a irmã sobre o perigo antes de ser atingido.

Segundo as investigações, os alvos são integrantes do Comando Vermelho e moram na Vila Kennedy, comunidade do bairro de Bangu, na Zona Oeste da capital. Quatro dos sete envolvidos foram identificados. A Polícia Civil tenta cumprir mandados de prisão contra: Hiago Ferreira Pinto, Caio Felipe Ferreira da Cruz (o "Reizin"), Fabiano da Silva Souza e Carlos Antônio Gomes Junior.

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