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Polícia

Musa de escola de samba é presa acusada de integrar quadrilha e planejar mortes de deputado e delegado

Tainá Souza é suspeita de integrar associação criminosa; polícia encontrou lista com nomes de autoridades marcadas para morrer

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A influenciadora digital e musa de uma escola de samba, Tainá Souza, foi presa sob a acusação de integrar uma associação criminosa envolvida em desvio de dinheiro e na elaboração de uma lista de possíveis alvos para assassinato. Segundo a polícia do Maranhão, entre os nomes listados estavam o do delegado Pedro Adão, do deputado estadual Yglésio Moyses e do jornalista Domingos Costa.

O celular da mulher foi apreendido durante a Operação Dinheiro Sujo, que investiga a divulgação de jogos de azar proibidos no estado. A polícia afirma que mensagens comprometedoras encontradas no aparelho indicam sua participação no planejamento de crimes.

Ainda conforme as investigações, Tainá não somente fazia parte da quadrilha como teria poder de decisão sobre quais pessoas seriam julgadas pelo "tribunal do crime". A suspeita é que ela mantinha uma “lista da morte”, com nomes de autoridades públicas e comunicadores.

Tainá foi detida em casa e, antes de ser levada pela polícia, fez questão de calçar um sapato de salto alto, o que chamou a atenção nas redes sociais.

A prisão preventiva da influenciadora foi mantida após audiência de custódia e ela foi transferida para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão.

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Investigações

A defesa de Tainá alega que as mensagens foram mal interpretadas pela polícia, o que foi rebatido pelo delegado Pedro Adão. “Mais surpresa ainda é ver que o delegado de polícia, que está investigando os fatos, estar presente nessa lista. O que denota a intenção da investigada em se ver livre da responsabilidade criminal”, afirmou.

"Os investigadores vão analisar todo o conteúdo de todos os aparelhos telefônicos, para que de lá sejam extraídas informações que possam ajudar na conclusão do inquérito policial", explicou.

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Ainda segundo o delegado, os crimes investigados podem somar até 13 anos de prisão, mas ele não descarta o agravamento das acusações conforme avançam as apurações. "Exemplo de que, no momento, está sendo investigada uma associação criminosa, mas nada descarta que essa associação criminosa vire uma organização criminosa. Tudo vai ser tratado no relatório final do inquérito", completou.

Nas redes sociais, a mãe de Tainá desabafou dizendo que está sem contato com a filha e acusou o pai da influenciadora, também investigado, de omitir informações sobre Tainá. Ela disse que foi aconselhada a se manter em silêncio, mas decidiu falar por desespero.

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