Mulher é encontrada morta dentro de casa na zona leste de São Paulo
Corpo de Karina Tardivo, de 38 anos, foi encontrado em decomposição; polícia investiga morte suspeita e possível histórico de violência doméstica

Agência SBT
Uma mulher foi encontrada morta dentro da própria residência na tarde desta terça-feira (11), na Rua Louro-Tinga, na Vila Progresso, zona leste de São Paulo. O corpo foi identificado como o de Karina Tardivo, de 38 anos.
Segundo a Polícia Militar, o vizinho da vítima acionou as autoridades após receber mensagens do companheiro de Karina, Anderson Amaral da Silva, de 45 anos, dizendo estar preocupado por ela não responder chamadas nem mensagens.
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Anderson afirmou ao vizinho que Karina havia caído, batido a cabeça e decidido deitar após beber. Ao entrar na casa com uma chave reserva, o vizinho encontrou o corpo em cima da cama, coberto e em estado avançado de decomposição, com moscas e escurecimento do rosto.
A perícia foi acionada e informou que não havia sinais aparentes de violência, mas o estado do corpo impede confirmar se houve agressão.
Mensagens e histórico de violência
Em conversas por WhatsApp, Anderson, o companheiro da vítima, teria demonstrado arrependimento e dito se sentir culpado pela morte, apesar de negar qualquer briga. Ele afirmou estar a caminho do local, mas não apareceu.
A irmã da vítima, Tainá Tardivo de Andrade, de 24 anos, contou que o casal tinha um relacionamento conturbado e que já havia ocorrido violência doméstica.
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Ela relatou que, na sexta-feira (7), Karina esteve em sua casa e foi obrigada a voltar pelo companheiro. Tainá chegou a gravar um vídeo em que a irmã dizia que, se algo lhe acontecesse, o culpado seria Anderson.
Karina e Anderson estavam juntos havia cerca de 10 anos e tinham dois filhos, de 6 e 7 anos, que atualmente estão sob os cuidados da avó materna, com guarda definitiva, após indícios de abuso sexual cometido pelo pai.
Segundo familiares, Anderson fazia uso de drogas e álcool, e Karina também tinha problemas com bebidas alcoólicas.
O caso foi registrado no 63º Distrito Policial (Vila Jacuí) como encontro de cadáver e morte suspeita.
A Polícia Civil aguarda laudos da perícia para determinar a causa da morte e investiga o envolvimento do companheiro.









