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Polícia

Manifestante é retirado à força da Câmara após protesto contra escala 6×1

Homem tentou reagir à abordagem e foi detido por lesão corporal contra agentes do Departamento de Polícia Legislativa

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Manifestante é retirado à força da Câmara após protesto contra escala 6×1 | Reprodução
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Um homem foi retirado à força da Câmara dos Deputados, na noite de terça-feira (25), depois de protestar contra a jornada de trabalho 6x1. A ação foi coordenada por policiais do Departamento de Polícia Legislativa (Depol).

A confusão começou no plenário onde ocorria uma coletiva de imprensa sobre a eleição da bancada evangélica. Ao anunciarem o deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP) como novo presidente da frente parlamentar, o manifestante, que estava com uma faixa “Fim da escala 6x1. Por uma vida além do trabalho”, entrou no local e começou a protestar.

O homem deixou o local levado por quatro seguranças. Ao tentar resistir à abordagem, os agentes seguraram seus braços e pernas e o arrastaram pelos corredores da Câmara. Ele foi detido por lesão corporal contra dois policiais e levado até o Depol. No local, recebeu atendimento médico e foi liberado. Uma ocorrência foi registrada sobre o caso.

Escala 6x1

O caso ocorreu no mesmo dia em que a deputada Erika Hilton (Psol-SP) protocolou a proposta que acaba com a escala 6x1. O texto propõe o fim da jornada de trabalho de 44 horas semanais (seis dias trabalhados para um de descanso) e a adoção da escala de 36 horas semanais (dividida em quatro dias de trabalho e três de descanso).

Para começar a tramitar, a proposta precisa de um despacho do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que deve encaminhar o texto para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Depois, o texto precisará ser analisado por uma comissão especial para, então, ser votado em dois turnos pelo Plenário.

+ Veja o que diz o texto da PEC que acaba com a escala 6x1

Segundo Erika, a ideia da proposta é auxiliar os trabalhadores, uma vez que a atual jornada contribui para o desgaste e esgotamento tanto físico como mental. Grupos contrários ao texto, no entanto, alegam que a medida pode atingir o mercado de trabalho, o que, consequentemente, impactaria a economia.

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