Maníaco da Mooca: polícia encontra veículo usado por suspeito de atacar mulheres em SP
Homem já foi identificado e continua sendo procurado; autoridades reforçaram pedidos por informações que ajudem na captura
Camila Stucaluc
O veículo utilizado pelo chamado “maníaco da Mooca”, homem suspeito de atacar mulheres na zona leste de São Paulo, foi localizado pela polícia na tarde de quarta-feira (18). Apesar de estar sem placa, os agentes conseguiram identificar o carro por meio de imagens de câmeras de segurança, que mostraram um Fiat Uno de cor prata.
O “maníaco da Mooca” ou “maníaco do carro”, como é chamado nas redes sociais, está sendo procurado por abordar mulheres e tentar arrastá-las para dentro do carro. Duas vítimas que conseguiram escapar chegaram a denunciar os casos à polícia.
Em uma das abordagens, a vítima disse que estava no ponto de ônibus quando foi surpreendida pelo homem. Ele, que estaria com uma faca durante o ataque, tentou colocar a mulher dentro do carro, mas ela conseguiu escapar. Um boletim de ocorrência foi registrado no 57° Distrito Policial, no Parque da Mooca.
No outro caso, o suspeito teria anunciado um assalto, dizendo para a vítima “não gritar senão a mataria”. Com medo, a adolescente entregou o celular, mas o homem não aceitou e tentou arrastá-la para dentro do carro. Ela conseguiu se soltar e fugiu.
Segundo a polícia, o suspeito tem 48 anos e reside na zona leste da capital paulista. Seu nome ainda não foi divulgado para não comprometer as buscas. Ele possui condenação por roubo qualificado com privação de liberdade, ocorrido em 2000. Na época, ele foi condenado a 11 anos de prisão, mas deixou a cadeia em 2009.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgou uma nota dizendo que a polícia está à disposição para receber novas denúncias que possam ajudar na localização do criminoso. Qualquer pessoa que tenha informações sobre o suspeito pode entrar em contato com o Disque Denúncia, pelo número 181, de forma anônima.
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As autoridades reforçam o pedido para que outras possíveis vítimas procurem a delegacia e formalizem as denúncias, o que pode ser essencial para auxiliar nas investigações.