Justiça mantém prisão do empresário Rodrigo Carvalheira, suspeito de estupro
A decisão foi anunciada na manhã desta sexta-feira (12), durante audiência de custódia; vítimas afirmam que foram dopadas

Dyandhra Monteiro
A Justiça manteve a prisão preventiva do empresário pernambucano Rodrigo Carvalheira, de 34 anos, investigado por estupro de ao menos três mulheres. A decisão foi anunciada na manhã desta sexta-feira (12), durante audiência de custódia.
A prisão do empresário aconteceu na manhã da quinta-feira (11), na casa dele, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A Polícia Civil não explicou os motivos do pedido da preventiva antes da conclusão das investigações, sob o argumento de que o caso está sob segredo de Justiça.
A polícia deu início às investigações depois que as três vítimas denunciaram o suspeito por estupro. Duas delas relataram ter sido dopadas por ele. Na época em que os crimes foram praticados, uma delas era menor de idade.
Após a prisão, Rodrigo foi levado para a Delegacia de Atendimento à Mulher, em Santo Amaro. No depoimento, ele exerceu o direito de permanecer em silêncio.
Pela repercussão do caso, a unidade prisional informou que o empresário está em uma cela reservada, para garantir a integridade física do suspeito.
"Tudo será apresentado. Sou inocente. São muito minhas amigas e eu acho incrível que esteja acontecendo isso", declarou Rodrigo Carvalheira à imprensa na saída da delegacia. Ele estava sorrindo e acompanhado da esposa.
Para a defesa, o empresário é alvo de uma armação política, iniciada por uma das vítimas e a prisão só foi pedida pela delegada do caso por suspeita de obstrução nas investigações.
"Rodrigo comprovou com imagens que tudo que as supostas vítimas falam não merece prosperar, e outra coisa: Rodrigo está sendo preso hoje, não é por um abuso sexual, até por que o lapso temporal já cessou. Rodrigo está sendo preso hoje porque ela entende que ele tentou de alguma forma mascarar e pedir a ajuda de alguém”, disse a advogada Graciele Queiroz.









