Justiça de SP absolve 14 policiais da Rota acusados de executar suspeitos desarmados em 2015

A Justiça de São Paulo absolveu, nesta terça-feira (23), 14 policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), tropa de elite da Polícia Militar, acusados de executar a tiros dois suspeitos desarmados em 2015. Os PMs respondiam por homicídio doloso, quando há intenção de matar, e por fraude processual.

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O júri popular, que começou na segunda-feira (22), encerrou o julgamento após três dias de debates. Os réus responderam a todo o processo em liberdade.

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O caso aconteceu no dia 6 de agosto de 2015. Hebert Lúcio Rodrigues Pessoa e Weberson dos Santos Oliveira foram baleados e mortos com 16 tiros na região de Pirituba, zona norte da capital. De acordo com a denúncia, após a execução, os policiais teriam colocado armas nas mãos das vítimas, alegando troca de tiros.

O advogado de defesa, Mauro Ribas, afirmou que, dos 14 agentes, 10 não efetuaram disparos e os demais agiram em legítima defesa. Ainda segundo o defensor, os PMs, que também foram absolvidos no processo administrativo, não cometeram crimes, mas apenas “transgressões leves relativas a procedimentos de registro”.

Os PMs absolvidos são:

• Luis Gustavo Lopes de Oliveira;
• Erlon Garcez Neves;
• Renato da Silva Pires;
• Moisés Araújo Conceição;
• Luis Fernando Pereira Slywezuk;
• Emerson Bernardes Heleno;
• Tiago Belli;
• Marcelo Antonio Liguori;
• Elias Sérgio da Câmara;
• Eduardo de Oliveira Rodrigues;
• Leandro Augusto de Souza;
• Marcos Gomes de Oliveira;
• Arthur Marques Maia;
• Tiago Santana Oliveira.