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Polícia

Exclusivo: vídeo de circuito de segurança mostra assassino de delator do PCC

Imagens obtidas pela polícia exibem com nitidez um dos suspeitos de atirar contra o empresário Antônio Vinícius Gritzbach no Aeroporto Internacional de SP

Imagem da noticia Exclusivo: vídeo de circuito de segurança mostra assassino de delator do PCC
Um dos assassinos do delator do PCC é flagrado em vídeo de circuito de segurança | Reprodução
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O SBT Brasil teve acesso exclusivo ao vídeo de um dos atiradores que assassinaram o empresário Antônio Vinícius Gritzbach, delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As imagens captadas por câmeras de segurança mostram o homem caminhando tranquilamente pelas ruas de Guarulhos, algumas horas após o crime.

No vídeo é possível ver o suspeito descendo do banco traseiro de um Gol preto antes de disparar contra a vítima no Aeroporto Internacional de São Paulo, em 8 de novembro. Apesar da boa qualidade das imagens, o sistema de reconhecimento facial da polícia não conseguiu identificar o homem, permitindo apenas uma descrição física: forte e alto, com cerca de 1,90 metro.

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Após o assassinato, os criminosos abandonaram o veículo e as armas a três quilômetros do aeroporto, seguindo de ônibus. As câmeras do coletivo registraram os dois atiradores durante a fuga, um deles já usando um boné branco. Eles se separaram ao descer do transporte público.

Segundo as investigações, Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, teria auxiliado os assassinos com a fuga, utilizando um Audi preto. Ele estaria no aeroporto durante o ataque, dando sinais para os atiradores. Kauê e Matheus Augusto de Castro Mota, seu sócio em uma adega, estão foragidos. Mota é acusado de enviar R$ 5 mil via PIX para Kauê e de fornecer o carro usado no resgate.

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O empresário Antônio Vinícius Gritzbach, considerado um "arquivo vivo" do PCC, era corretor de imóveis de luxo e atuava na lavagem de dinheiro da facção. Ele já havia sido acusado de ordenar a morte de um traficante em 2021 e firmou um acordo de colaboração com a Justiça, denunciando criminosos e policiais corruptos. Entretanto, as amostras genéticas coletadas nos objetos deixados pelos suspeitos foram consideradas insuficientes para identificação.

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