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Polícia

Exclusivo: imagens mostram perícia que resultou na identificação de suspeitos pela execução de Ruy Ferraz Fontes

Criminosos foram identificados através de impressões digitais deixadas em veículo que seria usado na fuga

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Imagens exclusivas registradas pelo SBT mostram o trabalho de perícia que resultou na identificação de dois suspeitos pela execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes.

A identificação foi possível por meio de impressões digitais encontradas em um Jeep Renegade, que seria usado na fuga, mas apresentou problemas. O veículo, roubado em março na capital paulista, foi abandonado pelos criminosos após uma falha na tentativa de escape.

Câmeras de segurança registraram toda a ação. Por volta das 18h, os executores chegaram em uma Toyota Hilux e aguardaram a passagem do ex-delegado, que atuava como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande. Minutos depois, o carro de Ferraz passou pelo local e os disparos tiveram início. Ele foi ferido e iniciou uma perseguição, mas perdeu o controle do veículo, bateu em dois ônibus e capotou.

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Na sequência, os criminosos desembarcaram e dispararam contra o ex-delegado. Outro carro, um Logan preto, dava suporte na ação. Após o crime, os suspeitos fugiram, mas o plano falhou quando não conseguiram acessar o Renegade preparado para a fuga.

De acordo com a polícia, eles tentaram quebrar o vidro do carro, mas durante a ação houve um disparo acidental que alertou moradores. Assustados, os criminosos deixaram o local, abandonando parte do armamento, carregadores e munições.

Peritos encontraram a digital de um dos suspeitos na placa do Renegade. O homem já possui antecedentes por tráfico de drogas e roubo em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. A digital do segundo suspeito foi localizada no porta-malas do veículo. A porta do carro foi removida e levada ao Departamento de Homicídios, na capital, para novos exames.

A Hilux usada na emboscada foi incendiada próximo ao local, o que impediu a coleta de vestígios. O Logan preto ainda não foi encontrado.

Segundo os investigadores, há duas certezas: o envolvimento da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e o uso de táticas militares pelos executores.

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