Dono da casa que foi "QG" de criminosos que executaram Ruy Ferraz Fontes tem prisão decretada
Ao todo, quatro suspeitos de envolvimento no crime estão foragidos e três foram presos; saiba quem é quem

Emanuelle Menezes
Derick Toda
William Silva Marques, dono da casa usada como "quartel-general" dos criminosos que executaram o ex-delegado-geral da Polícia civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, teve a prisão decretada pela Justiça de São Paulo neste sábado (20). O homem, irmão de um policial militar, é o sétimo suspeito de participação no crime a ser identificado e já é considerado foragido.
A informação foi confirmada ao SBT pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Ao todo, quatro suspeitos de envolvimento no crime estão foragidos. Até o momento, três pessoas foram presas:
- Dahesly Oliveira Pires, que teria pegado um dos fuzis usados no crime, em Praia Grande (SP), e levado para a Grande São Paulo;
- Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como "Fofão", que teria ajudado na fuga dos assassinos;
- Rafael Marcell Dias Simões, o "Jaguar". A SSP não detalhou qual foi a participação do suspeito na execução.
A casa, mostrada em primeira mão pelo SBT, fica a menos de 10 quilômetros do local da emboscada. No local, os peritos encontraram dezenas de impressões digitais, além de material genético para extração de DNA. A casa foi alugada pelos criminosos e funcionou com um "quartel-general". O irmão do dono do imóvel, um policial militar, foi interrogado e não é considerado suspeito.
Outros três suspeitos de participação no crime foram identificados e são considerados foragidos: Luiz Antonio Rodrigues de Miranda, Felipe Avelino da Silva e Flávio Henrique Ferreira de Souza.
Felipe, conhecido como Mascherano, possui passagens pela polícia desde a adolescência, envolvendo tráfico de drogas e roubo. As impressões digitais dele e de Flávio foram encontradas em um dos veículos utilizados no crime. A polícia não sabe, no entanto, qual a participação de cada um deles no atentado. "Ainda é cedo para apontar qual o papel deles no crime", destacou o secretário de Segurança Pública Guilherme Derrite.

Já Luiz Antonio foi identificado como o homem que pagou Dahesly para resgatar o fuzil na Praia Grande. Segundo os investigadores, a mulher reconheceu Luiz por fotografia.
