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Polícia

Disparo que matou menino em Santos pode ter sido efetuado por PM, diz coronel

Ryan da Silva Andrade, de 4 anos, foi atingido quando brincava em frente de casa; circunstâncias da ocorrência serão investigadas

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Ryan da Silva Andrade, 4 anos, morreu após ser baleado em ação policial em Santos. | Reprodução/Redes Sociais
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O disparo que matou o menino Ryan da Silva Andrade, de 4 anos, provavelmente saiu da arma de um policial. A informação foi divulgada pelo Coronel Émerson Massera, chefe da comunicação social da Polícia Militar, na coletiva de imprensa na capital paulista, nesta quarta-feira (6).

Ryan morreu após ser atingido por um disparo durante um confronto entre criminosos e policiais militares, no Morro São Bento, em Santos, na noite de terça-feira (5).

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O coronel afirmou que policiais militares realizavam um patrulhamento quando dois suspeitos em uma moto realizaram uma manobra perigosa e entraram em uma rua. Eles se juntaram a outros criminosos e atacaram os policiais.

"Pelo relato dos policiais, cerca de 10 bandidos realizaram disparos de armas de fogo. Rapidamente, chegou o apoio de uma equipe da Força Tática e os policiais precisaram se defender", disse o coronel.

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Émerson Massera citou que, pela dinâmica da ocorrência, provavelmente o disparo saiu da arma de um policial. No entanto, a perícia vai realizar uma investigação para concluir o caso. O coronel defendeu os policiais e citou que eles são vítimas da ação do crime organizado, que tem recrutado adolescentes para disparar contra os agentes.

Confronto

No confronto, dois suspeitos foram baleados, um morreu e o outro foi socorrido, sendo levado para o hospital. Ele não corre risco de vida. Os dois são menores de idade.

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Além de Ryan da Silva Andrade, uma outra pessoa inocente foi atingida, mas a bala passou de raspão e não causou ferimentos graves.

A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) enviou uma nota, lamentando a morte da criança. A pasta salientou que a Delegacia Seccional de Santos instaurou um inquérito para apurar os fatos e determinou a realização de perícia nas armas apreendidas.

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