Defesa de Gusttavo Lima afirma que ordem de prisão é "injusta e sem fundamentos legais"
Cantor sertanejo é acusado de ajudar investigados por lavagem de dinheiro a fugir do Brasil
A defesa do cantor Gusttavo Lima, que teve prisão decretada pela Justiça de Pernambuco nesta segunda-feira (23), afirmou que a decisão é "injusta e sem fundamentos legais".
"A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor Gusttavo Lima jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana", diz a nota divulgada pela equipe do sertanejo.
O pedido de prisão de Gusttavo Lima é decorrente de uma investigação da Polícia Civil sobre lavagem de dinheiro envolvendo casas de apostas e jogos ilegais. O cantor é suspeito de ter ajudado duas pessoas investigadas no suposto esquema a fugir do Brasil.
Além do pedido de prisão preventiva, a Justiça também suspendeu o passaporte do artista.
Venda de jato
De acordo com apuração da Operação Integration, a Balada Eventos e Produções LTDA, que pertence ao cantor, vendeu um jato Cessna Aircraft a uma das empresas do empresário José André da Rocha Neto, dono da VaideBet.
A investigação da Polícia Civil apontou que a empresa de Gusttavo Lima "é responsável pela conduta de ocultar valores provenientes dos jogos ilegais da HSF Entretenimento Promoção de Eventos", pertencente a Darwin Henrique da Silva Filho, dono da Esportes da Sorte. A estimativa de valores ocultos é de R$ 25,8 milhões entre 2023 e 2024.