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Polícia

Criança de 10 anos é usada por irmão para ostentar armas, motos e carros de luxo em SP

Familiar da vítima admitiu tirar fotos para monetizar nas redes; mandado de busca e apreensão foi cumprido nesta terça (30)

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Uma criança de 10 anos foi usada pelo irmão para ostentar armas e motos nas redes sociais. Nos vídeos, o menor aparece segurando armamentos e exibindo os veículos.

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O conteúdo foi registrado pelo irmão mais velho da vítima, de 21 anos. O rapaz admitiu tirar as fotos para crescer nas redes sociais e monetizar o conteúdo, o que de fato aconteceu. Segundo o delegado Roberto Salomão, algumas postagens alcançaram a marca de 500 mil visualizações.

A investigação começou, inicialmente, como forma de busca por uma quadrilha que atua na zona leste de São Paulo, no 13º Distrito Policial. A polícia estava monitorando as redes sociais à procura de criminosos relacionados ao roubo de motocicletas de média e alta cilindradas.

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Segundo o delegado, o perfil com os conteúdos da criança foi apresentado através do algoritmo do Instagram. Ele revela que o perfil chamou atenção pelas fotografias com uma criança ostentando armas de fogo, fazendo gestos obscenos e pelas motocicletas variadas com emplacamento encoberto.

Ao realizarem um levantamento de informações, identificaram a família e o endereço em que as fotos foram registradas. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido nesta terça-feira (30).

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Foram apreendidos: uma motocicleta, um veículo importado de luxo, duas armas de fogo simulacro e um cordão de ouro.

"Isso é repugnante, é uma adultização que em nada vai contribuir para o seu desenvolvimento. Há uma ofensa aos direitos da criança que dentro de casa foi vítima de crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente", relatou o delegado.

A família foi levada à delegacia e a polícia vai investigar se as motos são furto de crimes ou se são lícitas. As motocicletas registradas nas redes já pertenceram a familiares em algum momento, segundo disseram a autoridades.

Os pais afirmaram não saber das imagens tiradas pelo irmão mais velho da criança. Agora, o Conselho Tutelar acompanha o caso para definir o futuro da guarda da criança.

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