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Polícia

Caso Ruy Ferraz Fontes: um dos atiradores está entre detidos, afirma Derrite

Oito suspeitos pelo assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil já foram identificados; quatro seguem foragidos

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O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, confirmou que entre os quatro presos pela morte do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, está um dos atiradores.

De acordo com a investigação, Rafael Marcel Dias Simões, conhecido como Jaguar, que se entregou no último sábado (21), no litoral paulista, é apontado como um dos executores.

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Informações extraídas do celular de outro suspeito preso, Luiz Henrique Batista, o Fofão, indicam que Jaguar participou diretamente da ação criminosa. Segundo os investigadores, Fofão teria ajudado o comparsa a fugir do local do crime.

"O atirador, a gente pode cravar pelos indícios, é o Jaguar, que está preso. Esse a gente pode cravar porque, além do termo de depoimento de um dos presos, o Luiz que está preso, que tinha o apelido de Fofão, no aparelho celular dele foram extraídas informações que apontavam que ele havia levado o Jaguar para um outro endereço, dado fuga e que ele seria um dos atiradores", afirmou Derrite.

Jaguar já foi condenado a 23 anos de prisão por sequestro e cumpriu pena em um presídio de segurança máxima no interior do estado.

Até agora, oito pessoas envolvidas na execução de Ruy Ferraz Fontes foram identificadas. Quatro delas estão presas. A Polícia Civil ainda busca apreender as armas utilizadas no crime para realizar exames de comparação balística.

Motivo do assassinato

O secretário também comentou sobre as possíveis motivações do assassinato do delegado, que durante sua carreira acumulou investigações contra grandes criminosos.

"São duas hipóteses: pelo doutor Ruy ter sido um delegado combativo, que tocou vários inquéritos contra o crime organizado, ou pela situação atual da função que ele exercia como secretário municipal em Praia Grande. Pode ser que ele estivesse impedindo alguma tentativa do crime organizado de levar dinheiro em contratos com a prefeitura, o que acabou proporcionando um ambiente favorável para esse atentado", disse Derrite.
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