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Polícia

Bia Miranda, Gato Preto e Mc Ryan são intimados a depor na CPI dos Pancadões em SP

Influenciadores, Mc e outros seis proprietários de adegas e tabacarias não compareceram a sessão desta quinta-feira (4) para prestar depoimento

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A CPI dos Pancadões, que investiga os bailes funks na periferia de São Paulo, intimou os influenciadores Bia Miranda e Gato Preto, além do funkeiro MC Ryan, a prestar depoimento na Câmara Municipal de São Paulo. O requerimento foi feito pelo vereador Rubinho Nunes (UB).

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Na reunião desta quinta-feira (4), os parlamentares tinham a previsão de ouvir MC Ryan, considerado um dos funkeiros mais ouvidos do país, seis proprietários de adegas e tabacarias, apontados como responsáveis pela realização de bailes funk, além de Bia Miranda e Gato Preto. Nenhum deles compareceu à CPI.

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Segundo a assessoria da Câmara, esta nova intimação direcionada a MC Ryan prevê o uso de condução coercitiva, pois o artista já faltou a convocações anteriores, mesmo após convite formal.

O SBT News entrou em contato com os intimados, porém não obteve retorno até a publicação da reportagem.

CPI dos Pancadões

A CPI dos Pancadões foi Câmara Municipal de São Paulo criada para investigar os chamados pancadões, que são bailes funk realizados principalmente em áreas periféricas da cidade. O objetivo da CPI é apurar os distúrbios de ordem pública causados por essas festas, que frequentemente geram barulho excessivo e perturbam o sossego da vizinhança.

Além disso, a comissão busca avaliar a atuação das autoridades e possíveis falhas ou omissões de órgãos públicos na fiscalização desses eventos. A CPI também investiga os responsáveis pela organização dos pancadões, incluindo funkeiros, produtores de eventos e proprietários de estabelecimentos, como adegas e tabacarias, que facilitam a realização das festas.

Na última sessão, realizada em 28 de agosto de 2025, foi marcada por um intenso confronto entre o vereador Rubinho Nunes (União Brasil), presidente da comissão, e o influenciador e ativista Thiago Torres, conhecido como Chavoso da USP.

Durante seu depoimento, Chavoso da USP afirmou que "existe crime em todo lugar, inclusive dentro desta Casa", referindo-se à possível presença de atividades ilícitas entre os parlamentares. Essa declaração provocou uma reação imediata de Rubinho Nunes, que elevou o tom de voz e exigiu que o depoente identificasse qual vereador estaria vinculado ao crime organizado.

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