Polícia

15 paraenses estão entre os mortos na megaoperação realizada no Rio

Segundo autoridades, suspeitos estavam na lista de procurados e teriam buscado refúgio em morros cariocas para escapar da polícia paraense

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A megaoperação policial realizada nesta terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, deixou mais de 100 mortos. Dentre eles, 15 suspeitos são naturais do Pará informou a Polícia Civil de Belém nesta quarta-feira (29). Segundo as autoridades, todos estavam na lista de procurados e teriam buscado refúgio em morros cariocas para escapar da polícia paraense.

Entre os detidos, destacam-se Rodrigo de Jesus Coelho, o “RD”, e Joelison de Jesus Barbosa, o “Fuzue”, apontados como lideranças do Comando Vermelho em Tucuruí. A extensa área de floresta na região é considerada estratégica para a logística do crime organizado.

Um estudo conjunto da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e da Direção Nacional de Inteligência da Colômbia apontou que os rios da Amazônia são utilizados como rotas para o tráfico internacional de drogas e armas. O Porto de Vila do Conde, em Barcarena, é identificado como um dos principais centros dessas operações ilegais.

O levantamento mostra ainda que o acesso a fornecedores colombianos e peruanos tem levado traficantes brasileiros à Tríplice Fronteira. Na região Norte, o Comando Vermelho predomina, mantendo operações transnacionais complexas e sendo diretamente responsável por altos índices de violência.

As investigações indicam que os suspeitos mortos e presos participavam de facções com atuação interestadual. O secretário de Segurança Pública do Pará, Ualame Machado, afirmou que as forças policiais monitoravam os suspeitos há meses e que a operação no Rio foi possível graças à troca de informações entre os estados.

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