Luiz Marinho diz que PT deve sair mais forte das eleições municipais
Ministro do Trabalho e Emprego acredita que partido de Lula tende a ter 200 prefeitos após a disputa eleitoral deste ano
Em entrevista ao programa Perspectivas, do SBT News, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, analisa a situação do Partido dos Trabalhadores (PT) e acredita que a legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sairá mais forte das eleições municipais, que acontecem em outubro de 2024.
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"Perspectiva de disputa na capital São Paulo, perspectiva de disputa apoiando a candidatura de João Campos em Recife. Estamos em muitas capitais junto com os aliados, afinal de contas, não se chega sozinho. É preciso, nesse processo de composição, enxergar também o potencial, o compromisso dos aliados e apoiá-los", afirmou.
Ele reconheceu que não será possível retomar a situação de 2012, quando o PT governava mais de 600 cidades, mas acredita que a sigla irá ultrapassar a marca de 200 municípios após as eleições.
Questionado sobre o enfraquecimento do PT nos últimos anos nas disputas eleitorais, o ministro disse que isso se deve a fatores como o impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
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"Na eleição de 2016, houve uma retração muito grande das prefeituras que o PT governava. Esse antipetismo de 2016 e 2020 perdurou, resultado dos movimentos que começaram em 2013, e nós perdemos vários espaços. O Brasil hoje é outro. Você tem todo o fenômeno criado após o impeachment contra a presidenta Dilma, que é o da antipolítica, e nós precisamos continuar defendendo a democracia", avaliou.
Sobre uma possível reeleição de Lula, Marinho disse que será uma continuidade do processo de crescimento.
Direita
Marinho também comentou o crescimento global da direita e extrema direita, visto nas eleições pelo mundo, e disse que o radicalismo sempre preocupa, não por causa do debate, mas pelo ódio e desrespeito com a verdade.
"Quando você é atacado na rua por usar essa ou aquela cor, as coisas se complicam demais e é muito perigoso. Nós esperamos que o Brasil continue crescendo em um processo de retomada, retomada da boa política, respeito às instituições [...] Que não queiram, ao perder uma eleição, planejar um golpe. As urnas têm que ser respeitadas, os resultados têm que ser respeitados", completa.