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Política

Conselho de Ética deve ouvir Rivaldo Barbosa em processo contra Chiquinho Brazão nesta segunda (15)

Reunião do colegiado está marcada para as 16h; Rivaldo Barbosa é suspeito de envolvimento na execução da vereadora Marielle Franco

Imagem da noticia Conselho de Ética deve ouvir Rivaldo Barbosa em processo contra Chiquinho Brazão nesta segunda (15)
Ex-chefe da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro falará ao Conselho de Ética na condição de testemunha indicada pela defesa de Chiquinho Brazão no processo | Tomaz Silva/Agência Brasil
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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados deve ouvir nesta segunda-feira (15), no processo que pode levar à cassação do mandado do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro. Assim como o parlamentar, Barbosa está preso desde março acusado de envolvimento na execução da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

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Ele falará ao Conselho de Ética na condição de testemunha indicada pela defesa de Chiquinho Brazão no processo. A previsão é de que o colegiado realize hoje também a oitiva de outras cinco testemunhas elencandas pela defesa. São elas:

- Willian Coelho: vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro;

- Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior: delegado e ex-chefe da Polícia Civil do RJ;

- Paulo Sérgio Ramos Barboza: ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro;

- Carlos Alberto Lavrado Cupello: ex-vereador do Rio de Janeiro;

- Domingos Inácio Brazão: conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e irmão de Chiquinho Brazão;

- Daniel Freitas Rosa: delegado da Polícia Civil do estado do RJ.

Domingos Brazão também está preso desde março, acusado de envolvimento no assassinato de Marielle e Anderson Gomes. Dos nomes previstos para falarem hoje, apenas o conselheiro afastado e Daniel Freitas Rosa não confirmaram ao Conselho de Ética que vão depor. A reunião do colegiado está marcada para as 16h.

O processo contra Chiquinho Brazão no Conselho de Ética teve início a partir de uma representação dos partidos Psol e Rede Sustentabilidade, por quebra de decoro parlamentar, protocolada em 24 de março, após o deputado ser alvo da Polícia Federal suspeito (PF) de ser um dos mandantes do atentado contra Marielle.

Os deputados do Psol e Rede disseram que, pelo envolvimento de Brazão no caso, "a sua cassação é uma necessidade". A cada dia que o parlamentar continua como deputado federal, ressaltam no documento, "é mais um dia de mácula e de mancha" na história da Câmara. A relatora do processo é a deputada Jack Rocha (PT-ES).

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