Publicidade
Polícia

Vigilante morre após ser espancado dentro de estação de trem em Porto Alegre

Agressão foi praticada por três homens; imagens de câmeras de segurança da estação registraram a ação e estão sendo analisadas

• Atualizado em
Publicidade

O vigilante Marlon Celso da Costa, de 44 anos, morreu após ser espancado por ao menos três agressores na noite de terça-feira (13), na plataforma da Estação Anchieta da Trensurb, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O homem retornava para casa com colegas de trabalho quando foi surpreendido e atacado.

A vítima chegou a ser socorrida por funcionários da estação e levada ao Hospital Cristo Redentor, na zona norte da capital gaúcha, mas não resistiu aos ferimentos.

Marlon era funcionário da empresa terceirizada Star Service e atuava na segurança do Centro Estadual de Abastecimento (Ceasa) de Porto Alegre. O crime aconteceu por volta das 19h.

+ Idosa é resgatada em situação de maus tratos e abandono em SP

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação e vingança. Em entrevista ao SBT RS, o diretor do Departamento de Homicídios, delegado Mário Souza, afirmou que o assassinato pode ter sido motivado por um desentendimento anterior.

"Ocorreu em algum dia, que eu não posso dizer qual, um desentendimento entre uma das pessoas responsáveis pela morte do vigilante. Depois houve uma organização dele e outras pessoas para cometer essa vingança", disse o delegado.

De acordo com a Ceasa, horas antes do crime, Marlon havia feito uma abordagem de rotina dentro do complexo. O suspeito estava com colete de identificação, mas não tinha a documentação exigida para atuar nas dependências da central. Foi então convidado a se retirar e orientado a voltar no dia seguinte para regularizar sua situação. Ainda segundo a nota, o mesmo indivíduo, agora acompanhado de outros homens, teria esperado Marlon na estação para cometer o ataque.

O Sindicato dos Vigilantes do Sul (Sindivigilantes) também se manifestou com pesar. A entidade classificou Marlon como "um guerreiro pela categoria", destacando que ele já atuou como diretor do sindicato por duas gestões. O presidente da entidade, José Airton Trindade, afirmou que Marlon sempre foi combativo na defesa da profissão e lamentou a violência sofrida.

"Perdemos um grande amigo e um guerreiro pela categoria. A forma como tudo aconteceu causa grande revolta e evidencia, mais uma vez, os riscos dessa profissão - frequentemente negligenciada por empresas e autoridades", escreveu Trindade.

A Polícia Civil não revela detalhes sobre a identificação dos suspeitos para não atrapalhar a investigação. Imagens de câmeras de segurança da estação do trem registraram a ação e estão sendo utilizadas na apuração.

Publicidade

Assuntos relacionados

Agressão
Crime
Morte
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade