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Polícia

Suspeito de lavar dinheiro para o PCC, presidente da UpBus volta a ser preso em SP

Segundo o Ministério Público, Ubiratan Antônio da Cunha descumpriu as medidas cautelares; SBT aguarda posicionamento da UpBus e da defesa do preso

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O presidente afastado da empresa UpBus, Ubiratan Antônio da Cunha, voltou a ser preso durante ação das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) nesta sexta-feira (20). Ele é suspeito de envolvimento na lavagem de dinheiro do crime organizado utilizando uma das empresas de ônibus investigada na Operação Fim da Linha.

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Deflagrada em 9 de abril de 2024 pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público de São Paulo, pela Polícia Militar, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Receita Federal, a operação teve como objetivo desbaratar duas organizações criminosas que lavavam recursos ilícitos do PCC provenientes de tráfico de drogas, roubos e outros delitos por intermédio da UpBus e da Transwolff.

Essas empresas de ônibus, responsáveis pelo transporte de cerca de quase 700 mil passageiros diariamente na maior cidade do país, receberam mais de R$ 800 milhões de remuneração da Prefeitura de São Paulo em 2023.

Preso em julho após investigadores apreenderem 23 armas de fogo dele, Ubiratan conseguiu autorização para deixar a prisão no mês seguinte e permanecer em regime domiciliar. Segundo o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), "ele vinha descumprindo as medidas cautelares que lhe foram impostas na esteira da deflagração da Operação Fim da Linha".

Ubiratan era considerado foragido da Justiça. Os policiais militares receberam uma denúncia anônima sobre o possível paradeiro do procurado e cumpriram o mandado de prisão judicial.

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Ele foi encontrado em uma clínica médica no bairro Anália Franco, na zona leste da capital. Ele teve seu celular apreendido e foi encaminhado ao 30° Distrito Policial (Tatuapé).

Até o momento, a reportagem do SBT News não conseguiu contato com o defensor de Ubiratan Antônio da Cunha.

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