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Polícia

Polícia conclui inquérito e indicia PM por homicídio de feirante no Rio

Pedro Henrique Dantas, de 20 anos, estava se preparando para trabalhar quando foi atingido por disparos

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PM Fernando Ribeiro Baraúna foi indiciado pelo assassinato de Pedro Henrique Morato Dantas | Reprodução
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu, na segunda-feira (12), o inquérito sobre o assassinato do feirante Pedro Henrique Dantas, de 20 anos, ocorrido em 6 de abril deste ano. O policial militar Fernando Ribeiro Baraúna, preso em flagrante, foi indiciado por homicídio qualificado – forma mais grave de homicídio, na qual o autor realiza a ação de forma mais violenta e reprovável.

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Segundo a investigação, o crime aconteceu após o PM, que estava de folga, sair de uma boate na região da Penha acompanhado da esposa. O casal se envolveu em uma discussão no local e Fernando foi atingido por uma garrafa na região do pescoço. Em reação, o policial passou a perseguir quem o agrediu e atirou em meio a populares na direção a uma feira de rua sendo montada nas imediações.

Ao se aproximar da feira, Fernando confundiu Pedro Henrique com a pessoa que o agrediu na boate e efetuou novos disparos. O jovem, que estava se preparando para trabalhar com o pai, com quem dividia uma barraca de pastel e caldo de cana, foi atingido nas costas e morreu no local.

“A partir das diversas diligências realizadas, os policiais civis concluíram o inquérito e indiciaram o preso por homicídio qualificado. O relatório foi encaminhado ao Ministério Público”, disse a corporação. Enquanto aguarda o andamento do processo, o PM permanecerá preso preventivamente.

Revolta no Rio

O assassinato de Pedro Henrique gerou revolta na população. Poucos dias após o jovem ser enterrado, familiares e amigos do jovem realizaram um protesto pedindo a condenação do PM responsável pelos disparos. “Um trabalhador de 20 anos, que acorda cedo para trabalhar, morto por um sargento da polícia. Isso não é policial, é marginal", disse uma das pessoas que presenciou o crime.

Em nota, a Polícia Militar afirmou que não compactua com excessos e crimes cometidos por seus integrantes e que punirá com rigor os responsáveis, caso os fatos sejam comprovados.

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