Polícia

Polícia Civil faz operação durante festa de milicianos no Rio e prende seis suspeitos

Agentes da Draco encontraram armamento pesado e veículos roubados em evento que homenageava milicianos mortos ligados à família Braga

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Policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) prenderam seis suspeitos de envolvimento com a milícia durante uma ação realizada nesse domingo (19), em Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro.

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Os agentes foram ao local após receberem informações sobre uma festa organizada por pessoas ligadas a Luiz Antônio da Silva Braga, o "Zinho". Segundo a Polícia Civil, o evento seria uma comemoração em homenagem a milicianos mortos.

A equipe chegou à região depois de constatar que uma faixa havia sido estendida em uma praça com os rostos e nomes de três criminosos mortos em operações policiais, considerada um dos núcleos históricos da milícia no Rio.

No local, os policiais encontraram brinquedos e sistema de som. Durante a operação, foram apreendidos seis fuzis e quatro pistolas, além da recuperação de dois veículos roubados.

Milicianos mortos

Carlos Alexandre da Silva Braga, o "Carlinhos Três Pontes", liderou a milícia na zona oeste até 2017, quando foi morto em uma operação conjunta do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

Após sua morte, o comando passou para o irmão, Wellington da Silva Braga, o "Ecko", que foi morto em 2021 durante ação da Draco e do DGPE.

A partir de então, o terceiro irmão, Luiz Antônio da Silva Braga, o "Zinho", assumiu a liderança do grupo paramilitar. Ele colocou o sobrinho Matheus da Silva Rezende, o "Faustão", como um de seus principais aliados.

Após a morte de "Faustão" em uma operação da Polícia Civil, em 2023, Zinho se entregou às autoridades.

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