Polícia

Justiça do RJ mantém prisão de acusada de mandar matar técnica de enfermagem em Sepetiba

Gabrielle, de 21 anos, é apontada como mandante do assassinato de Laís, morta a tiros enquanto empurrava o filho de 1 ano e 8 meses

Imagem da noticia Justiça do RJ mantém prisão de acusada de mandar matar técnica de enfermagem em Sepetiba
Gabrielle Rosário, de 21 anos, é apontada como mandante do assassinato de Lais Oliveira | Reprodução
• Atualizado em
Publicidade

A Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu manter presa Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, de 21 anos, após audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (19).

Ela é apontada como mandante do assassinato da técnica de enfermagem Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 26 anos, morta a tiros no dia 4 de novembro, em Sepetiba, na zona oeste do Rio.

+ Polícia prende suspeito de matar técnica de enfermagem no RJ após denúncia da mãe

A suspeita se entregou à polícia na segunda-feira (17), 36 dias após o crime. No dia seguinte, foi transferida para o presídio de Benfica, na zona norte da capital carioca.

Segundo a investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Laís foi morta enquanto empurrava o filho mais novo, de 1 ano e 8 meses, em um carrinho de brinquedo pela rua.

A vítima foi atingida por disparos e morreu no local. A criança não foi ferida.

+ PF faz operação contra criação de “deepnudes” de parlamentares no Rio Grande do Sul

A Polícia Civil aponta que Gabrielle estaria obcecada por obter a guarda da filha mais velha de Laís, fruto de um antigo relacionamento da vítima com o atual companheiro da suspeita.

A disputa teria motivado Gabrielle a encomendar o assassinato pagando R$ 20 mil aos envolvidos.

Três pessoas estão presas preventivamente: Davi de Souza Malto, apontado como o autor do disparo, Erick Santos Maria, que conduziu a motocicleta usada na fuga e Ingrid Luiza da Silva Marques, suspeita de intermediar o contato entre Gabrielle e o executor.

Relembre o caso

A técnica de enfermagem Laís Pereira foi morta em 4 de novembro, em Sepetiba, zona oeste do Rio de Janeiro. Ela foi baleada na nuca enquanto empurrava o carrinho com o filho de 1 ano e oito meses.

Imagens de câmeras de segurança mostram Davi de Souza Malto e Erick Santos Maria em uma motocicleta circulando por uma viela. Logo depois de entrarem e retornarem, Laís aparece empurrando o carrinho onde estava a criança, que não ficou ferida.

Segundo uma testemunha que preferiu não se identificar, o homem que estava na garupa desceu da moto e atirou contra a jovem. Laís morreu na hora.

“Eram dois rapazes numa moto. O cara que estava pilotando ficou conversando com o dono do bar aqui do lado, enquanto o outro foi falar com a moça, a moça que faleceu. E quando aconteceu, o que estava pilotando pediu pro dono do bar ficar quieto, na dele”, contou a testemunha.

De acordo com relatos, Laís havia deixado a outra filha de 4 anos na escola e, no caminho de volta para casa, foi assassinada. O carrinho da criança ficou ao lado do corpo da vítima.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade