Mulher suspeita de planejar morte de técnica de enfermagem se entrega à Polícia do Rio
Gabrielle Cristine é apontada como mandante do assassinato de Laís, morat com um tiro na nuca enquanto empurrava o carrinho do filho de 1 ano e 8 meses

SBT Rio
Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, acusada de planejar o assassinato da técnica de enfermagem Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 26 anos, se entregou à polícia do Rio de Janeiro na tarde desta segunda-feira (17).
Ela estava foragida desde que teve o nome incluído entre os alvos que investiga o homicídio.
+ PM prende 3 suspeitos de quadrilha especializada em roubo de chocolate de luxo em SP
Segundo a Polícia Civil, Gabrielle teria arquitetado o crime para obter a guarda exclusiva da filha mais velha de Laís, fruto do antigo relacionamento com o atual companheiro da suspeita.
Laís foi assassinada no dia 5 de novembro, em Sepetiba, zona oeste do Rio. Ela empurrava o carrinho do filho mais novo, de 1 ano e 8 meses, quando foi atingida por um tiro na nuca. O bebê não ficou ferido.
+ Polícia prende suspeito de matar técnica de enfermagem no RJ após denúncia da mãe
A investigação aponta que Gabrielle teria oferecido R$ 20 mil pela morte da vítima.
Três pessoas estão presas preventivamente: Davi de Souza Malto, apontado como o autor do disparo, Erick Santos Maria, que conduziu a motocicleta usada na fuga e Ingrid Luiza da Silva Marques, suspeita de intermediar o contato entre Gabrielle e o executor.
Relembre o caso
A técnica de enfermagem Laís Pereira foi morta em 5 de novembro, em Sepetiba. Ela foi baleada na nuca enquanto empurrava o carrinho com o filho de dois anos.
Imagens de câmeras de segurança mostram Davi de Souza Malto e Erick Santos Maria em uma motocicleta circulando por uma viela. Logo depois de entrarem e retornarem, Laís aparece empurrando o carrinho onde estava a criança, que não ficou ferida.
Segundo uma testemunha que preferiu não se identificar, o homem que estava na garupa desceu da moto e atirou contra a jovem. Laís morreu na hora.
“Eram dois rapazes numa moto. O cara que estava pilotando ficou conversando com o dono do bar aqui do lado, enquanto o outro foi falar com a moça, a moça que faleceu. E quando aconteceu, o que estava pilotando pediu pro dono do bar ficar quieto, na dele”, contou a testemunha.
De acordo com relatos, Laís havia deixado a outra filha de 4 anos na escola e, no caminho de volta para casa, foi assassinada. O carrinho da criança ficou ao lado do corpo da vítima.








