Moradores do Itaim organizam rede de alertas e cobram mais segurança após morte de ciclista
Assaltos e roubos de celular, como a ação que matou Vitor Medrado, aumenta temor de quem vive na bairro nobre da capital paulista
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Marcelo Bittencourt
Grupos de moradores organizam redes de alerta em aplicativos de mensagens, além de fortalecer a segurança com câmeras, cercas elétricas e monitoramento 24 horas no bairro do Itaim Bibi, zona Oeste da capital paulista.
Na quinta-feira (13), dois suspeitos em uma moto mataram o ciclista Vitor Medrado, de 46 anos, ao roubar o celular dele, em frente ao Parque do Povo, local de encontro de ciclistas e prática de esportes, e que reúne comércio e condomínios residenciais de alto padrão, em uma das regiões com metro quadrado mais caros de São Paulo.
Os cuidados e medidas de prevenção que já vêm sendo tomados por quem mora no bairro, no entanto, não conseguem inibir a ação dos criminosos. à reportagem do SBT, moradores relatam ação de criminosos agindo em plena luz do dia, em vias movimentadas e até mesmo na entrada de prédios residenciais
"Já não consegui andar tranquilo. Qualquer descuido pode custar um celular ou até algo pior", afirma um morador que prefere não se identificar. Casos recentes incluem um arrastão em um semáforo movimentado e o furto de uma moto em frente a um restaurante.
Diante da escalada da violência, os moradores cobram uma resposta mais eficaz das autoridades. A Polícia Militar afirma que realiza patrulhamentos constantes e que as vítimas devem sempre registrar boletins de ocorrência para auxiliar no mapeamento dos crimes.
Por outro lado, moradores compartilham que as ações do Estado ainda são insuficientes para conter a criminalidade na região.