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24 curiosidades sobre a Olimpíada de Paris: da força das mulheres à política

Veja destaques dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, encerrados no último domingo (11)

24 curiosidades sobre a Olimpíada de Paris: da força das mulheres à política
Medalhistas de ouro do Brasil em Paris 2024 | Reprodução/Instagram/@timebrasil
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O jornalista Rodrigo Vasconcelos elenca 24 curiosidades da Olimpíada de Paris 2024, que se encerrou neste fim de semana. Desde a hegemonia das mulheres brasileiras no ouro à política francesa, o que mais marcou os Jogos parisienses.

  1. O Brasil enfrentou 149 delegações em Paris, sem contar os duelos entre brasileiros no surfe. Foram 11 a menos do que em Tóquio 2020, quando tivemos mais atletas. 54 delegações não encontraram brasileiros nos jogos deste ano.
  2. Em confrontos diretos, o famoso 1x1, o Brasil encarou 61 países. Quem a gente enfrentou mais? Japão 14 vezes, Estados Unidos 14 vezes e França 13 vezes.
  3. Por falar em outros países, o surfe este ano foi disputado em Taiti, que tecnicamente ainda é território francês, apesar dos 15.700 km de distância. Pela primeira vez, o Brasil conquistou duas medalhas na modalidade. Tatiana Weston-Webb com a prata, Gabriel Medina com o bronze.
  4. No futebol feminino, o Brasil perdeu o ouro para os Estados Unidos, e a Alemanha ficou com o bronze... pela terceira vez na história! Pois é, esse pódio foi EXATAMENTE o mesmo de 2004 e 2008! Essa é pra quem acredita em superstição.
  5. O vôlei de praia feminino voltou a conquistar o ouro olímpico depois de 28 anos! A última vez tinha sido em Atlanta-96, com a inesquecível final brasileira. Já o vôlei de quadra conquistou sua sexta medalha na história dos jogos: 2 ouros, uma prata e três bronzes.
  6. No judô, melhor resultado da história para o Brasil em Jogos Olímpicos. Tecnicamente, todos os judocas do Brasil saíram com medalha no pescoço, mas destaque para Bia Souza, quinta campeã olímpica brasileira.
  7. A ginástica brasileira também saiu com o melhor desempenho da história. Todas as ginastas levaram bronze. Aqui o brilho maior, obviamente, foi da Rebeca Andrade, primeira brasileira com 4 medalhas olímpicas de uma vez só. Mereceu a reverência da Simone Biles.
  8. A vela brasileira ficou sem medalha pela primeira vez em 32 anos. Tínhamos representantes em oito das dez categorias, mas ninguém no pódio. Nem tudo são flores.
  9. No ano em que o futebol masculino ficou de fora, a delegação brasileira contou com 278 atletas, 23 a menos do que em Tóquio 2020. Seria a conta pra ficar mais ou menos igual. Sem o Brasil no caminho, deu Espanha na final.
  10. Desses 278 atletas, 55% foram mulheres. Primeira vez que o Brasil tinha maioria feminina na delegação olímpica.
  11. Todas as medalhas de ouro do Brasil foram de mulheres. Bia, Rebeca, Ana Patrícia e Duda. Além disso, 12 das 20 medalhas brasileiras em Paris foram conquistadas com o protagonismo feminino.
  12. Com essas 20 medalhas, o Brasil teve o melhor desempenho entre os países latino-americanos pela terceira vez consecutiva. Isso pode parecer pouco, mas foi Cuba quem ficou mais vezes com essa posição na história.
  13. O primeiro lugar do quadro de medalhas foi disputado até o último segundo, literalmente. Se o pé da francesa Gaby Williams não tivesse pisado a linha do garrafão, o jogo contra os Estados Unidos não teria terminado naquele instante. Com a vitória, as estadunidenses ficaram com o 40º ouro e o país passou a China no último evento em Paris.
  14. As redes sociais brincaram muito com os Estados Unidos contando o total de medalhas enquanto estavam atrás da China em número de ouros. No entanto, o Brasil também ficaria melhor se fosse contado o total de medalhas. Subiríamos do 20º para o 12º lugar no quadro.
  15. Tem muita gente que defende vários tipos diferentes de quadro de medalhas. Um deles seria por pontuação, 3 pontos pra cada ouro, 2 pra cada prata, 1 pra cada bronze. Se fosse assim, o Brasil terminaria as Olimpíadas em 14º lugar, com 33 pontos.
  16. Também tem quem reclame que os esportes coletivos acabam com peso menor no quadro de medalhas. Em Paris, se contarmos cada prêmio para cada pessoa, o Brasil ficou com 67 peças. Como foram poucos ouros em esportes coletivos dessa vez, o país cairia para a 23ª colocação.
  17. Cinco delegações conquistaram medalhas olímpicas pela primeira vez. Destaque aqui para a equipe de refugiados, com um bronze da camaronesa Cindy Ngamba no boxe.
  18. O hino dos Países Baixos tocou durante o último pódio de Paris 2024. Isso porque a neerlandesa Sifan Hassan conquistou o ouro com recorde olímpico na maratona feminina.
  19. Ainda sobre Sifan Hassan, ela foi a primeira mulher a vencer medalhas da maratona, dos cinco mil e dos dez mil metros na mesma edição das Olimpíadas. A última pessoa que fez isso conquistou a medalha mais rara de todas: a medalha Pierre de Coubertin, que só 21 pessoas no mundo conseguiram. Entre elas, o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima, que também é maratonista.
  20. Em Paris 2024, 14 recordes mundiais foram quebrados. Destaque para os quatro recordes da natação, e três do atletismo. Os Estados Unidos derrubaram seis marcas, o país com mais recordes neste ano.
  21. O comitê organizador de Paris diz ter gasto nove bilhões de euros para as Olimpíadas deste ano. Isso porque só precisaram construir 5% das instalações usadas nos jogos, e algumas das estruturas erguidas eram temporárias, como a arena do vôlei de praia aos pés da Torre Eiffel.
  22. Vinte e dois também é o número de modalidades nas Paralimpíadas de Paris, que começam no dia 28 de agosto, e terminam no dia 8 de setembro.
  23. O Brasil terá a maior delegação de atletas paralímpicos em uma edição disputada fora de casa. 254 atletas vão competir em 20 modalidades.
  24. Emmanuel Macron prometeu indicar o novo primeiro-ministro da França logo após os Jogos Olímpicos.

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