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Trump e Netanyahu ameaçam acabar com cessar-fogo se Hamas não devolver reféns

Grupo palestino acusa Israel de violar regras do acordo; presidente dos EUA voltou a falar sobre tomar Gaza em visita do rei da Jordânia à Casa Branca

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu que Israel rompa o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza caso o Hamas não liberte mais reféns até o próximo sábado (15). Trump fez essa sugestão pela primeira vez na segunda-feira (10), embora tenha enfatizado que a decisão final cabe a Israel.

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"Pessoalmente, não acho que eles vão cumprir o prazo", disse Trump sobre o Hamas. "Eles querem bancar os durões. Vamos ver o quão durões eles são."

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, respondeu à sugestão de Trump e afirmou nesta terça-feira (11) que ordenou que as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) se posicionassem para uma operação na Faixa de Gaza.

"Se o Hamas não devolver os reféns até o meio-dia de sábado, o cessar-fogo terminará, e as IDF retomarão os intensos combates até a derrota final do Hamas", declarou Netanyahu em pronunciamento.

O Hamas acusa Israel de descumprir o cessar-fogo. Desde que o acordo entrou em vigor, pelo menos 100 palestinos morreram, vítimas de snipers do exército israelense.

Nesta terça-feira (11), Trump usou a visita do rei da Jordânia, Abdullah II, à Casa Branca, para voltar a afirmar que os EUA vão tomar Gaza e transformá-la na “Riviera do Oriente Médio”, deslocando os palestinos do seu território para países vizinhos, sem direito de retorno.

Trump disse que não vai "comprar" a área de Gaza, mas sugeriu ainda que a área reconstruída poderia ter novos hotéis, prédios comerciais e residências. "Nós vamos torná-la empolgante", disse.

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