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Trump anuncia tarifa de 100% para filmes produzidos fora dos EUA

Objetivo do republicano é incentivar a indústria cinematográfica nacional em meio a "ameaça" de produções estrangeiras

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Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump | White House
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, na noite de domingo (4), que autorizou a implementação de uma tarifa de 100% sobre todos os filmes estrangeiros. A medida, segundo o republicano, visa incentivar a indústria cinematográfica nacional, uma vez que as produções estrangeiras representam uma "ameaça à segurança" do país.

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“Outros países estão oferecendo incentivos para afastar nossos cineastas e estúdios dos Estados Unidos. Hollywood e muitas outras áreas dos EUA estão sendo devastadas. Este é um esforço conjunto de outras nações e, portanto, uma ameaça à segurança nacional. É, além de tudo, mensagem e propaganda. Queremos filmes feitos na América de novo”, disse Trump.

Pelas redes sociais, o secretário de Comércio, Howard Lutnick, confirmou a taxa anunciada por Trump, dizendo que o governo está trabalhando no assunto. O político, contudo, não deu detalhes de quando e como a medida será implementada às produtoras.

De acordo com a FilmLA, a produção de cinema e televisão em Los Angeles caiu quase 40% na última década. Entre os motivos para o declínio do setor estão a pandemia de Covid-19, a ascensão do streaming e a mudança nos hábitos dos espectadores. A greve de atores e roteiristas em 2023 também prejudicou os resultados, já que afetou a produção e adiou lançamentos.

Em abril, a China resolveu reduzir a importação de filmes norte-americanos, em resposta às tarifas comerciais impostas ao país. Agora, políticos da Austrália e da Nova Zelândia também devem anunciar medidas contra as produções norte-americanas, visando defender suas indústrias.

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“Ninguém deve ter dúvidas de que estaremos defendendo inequivocamente os direitos da indústria cinematográfica australiana”, afirmou o ministro de Assuntos Internos da Austrália, Tony Burke. O mesmo foi dito pelo primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, que informou estar aguardando mais detalhes sobre a tarifa. “De qualquer forma, defenderemos a nossa indústria.”

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